Dony de Nuccio é vítima de falsidade ideológica no WhatsApp; entenda riscos
O jornalista Dony de Nuccio afirma que tem sido vítima de um golpe de falsidade ideológica na internet. Uma série de perfis falsos com suas imagens circula pela rede, alguns com nomes diferentes. Pelo Instagram, de Nuccio alertou seus seguidores que golpistas têm usado estes perfis e números de telefone para pedir dinheiro pelo WhatsApp e outras redes sociais.
"Todo santo dia recebo no mínimo 3 directs/dms de pessoas dizendo que 'minhas fotos estão sendo usadas', 'estão tentando aplicar golpes', que estão falando comigo em sites de relacionamento, WhatsApp, etc", escreveu o jornalista em seus Stories.
Uma das contas no aplicativo de mensagens chegou a fazer contato com o próprio pai de de Nuccio, pedindo uma transferência de R$ 15 mil. Avisado pelo filho, o pai disse ao remetente da mensagem que não tem aplicativo de banco e não tinha como fazer a transferência, assim, não caiu no golpe.
"Pegam foto do Instagram, botam em número aleatório do WhatAspp e saem disparando por aí dizendo que eu 'mudei de número', puxando conversa mole, papinho de que quero 'relacionamento', até, óbvio, chegar a hora em que pedem dinheiro com qualquer desculpa esfarrapada", diz De Nuccio.
Recentemente, a mãe da modelo Carol Trentini também foi vítima de um golpe similar. Uma pessoa se passou por Carol pelo WhatsApp e foi pedindo dinheiro para uma emergência. Após atingir o limite diário de transferências, a mãe da modelo foi à uma agência bancária para enviar mais valores. Ela também fez um empréstimo depois de ter a conta zerada.
Como o golpe funciona?
Esse tipo de golpe é conhecido como engenharia social, quando a pessoa tenta ganhar a confiança da vítima para pedir dinheiro sem precisar violar a segurança dos aplicativos.
Normalmente, a primeira mensagem enviada é para avisar que a pessoa trocou de número. Em seguida, o criminoso conversa com a vítima até ela estar convencida de que realmente está falando com um conhecido. Muitos "estudam" os perfis de redes sociais abertas para conseguir se passar por outra pessoa e saber quem são os parentes e amigos mais próximos, além de roubar as fotos para criar um novo perfil.
Em alguns casos, os criminosos conseguem convencer a pessoa a enviar também o código de verificação de redes sociais para roubar a conta e poder aplicar mais golpes.
Vazamentos de dados podem facilitar a proliferação desse tipo de golpe. Informações vazadas ajudam criminosos a traçar o perfil de vítimas. Pessoas mais especializadas conseguem cruzar informações de diferentes vazamentos, como nome, email, telefone, endereço, data de nascimento, lista de amigos próximos e até números de CPF e RG.
"Quanto mais completas forem as informações, o criminoso consegue se passar por um terceiro [como um banco] de maneira mais convincente", afirma Carlos Affonso de Souza, diretor do ITS Rio e colunista de TILT, durante painel da TDC (The Developer's Conference).
Como se proteger?
- Mantenha sua foto de perfil visível no WhatsApp apenas para os seus contatos salvos, e evite ter a mesma imagem em todas as redes
- Se desconfiar da mensagem, ligue para a pessoa e confirme se é ela mesma quem está conversando com você
- Ative a verificação em duas etapas de seus aplicativos de redes sociais
- Nunca passe senhas e códigos recebidos por email ou telefone
- Troque suas senhas com frequência e não use a mesma senha para todos os lugares
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