Conta de Eduardo Bolsonaro é suspensa no Facebook; entenda o que rolou
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) teve sua conta do Facebook suspensa temporariamente por ter publicado frases supostamente ditas por Adolf Hitler. Bolsonaro recorre na Justiça do Distrito Federal, segundo informações são da coluna "Ancelmo Gois", do jornal "O Globo".
Procurado por Tilt, o Facebook informou na tarde desta terça-feira (20) que a conta do deputado foi restaurada. A postagem que causou a suspensão, segundo a rede, foi removida por engano. Por isso, o perfil está de volta ao ar.
Desde 14 de julho, a página de Eduardo Bolsonaro estava impedida de postar e comentar posts dos outros. Este "gancho" do Facebook, imposto à página do deputado, teria duração de 30 dias — uma suspensão anterior já havia "punido" o político por um período de tempo.
Ainda segundo a coluna, Eduardo Bolsonaro argumenta que não teve direito à defesa, e solicita que uma liminar na Justiça para remover as restrições de seu perfil no Facebook.
Esta não é a primeira vez que Eduardo Bolsonaro fica com acesso restrito à sua página no Facebook. Em junho, ele ficou 7 dias sem poder usar sua página após publicar um vídeo de seu pai dizendo que metade das mortes ocorridas por covid-19 no Brasil não ocorreram por causa da doença — esta informação foi desmentida pelo próprio pai do deputado, o presidente Jair Bolsonaro.
Casos de família
A família Bolsonaro tem histórico de suspensões ou notificações de postagem de conteúdo falso em redes sociais.
Em abril deste ano, por exemplo, Facebook e Instagram marcaram uma postagem do presidente Jair Bolsonaro como falsa.
Tratava-se de um vídeo em que um homem dizia que que os títulos em português do jornal "El País" sobre a participação do presidente no Fórum Econômico Mundial, em 2019, não correspondiam com os feitos em espanhol. Segundo apuração da Agência Lupa, havia uma má tradução de palavras do espanhol para o português, e que o vídeo enganava a audiência.
Em pelo menos duas ocasiões, o Twitter marcou postagens de membros da família como falsas durante o período de pandemia. Uma feita em janeiro na conta do presidente Bolsonaro por por defender tratamento precoce, algo que já foi comprovado como ineficiente, e em outra feita por Eduardo Bolsonaro criticando o lockdown.
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