Ultrafino e com 5G, Motorola Edge 20 chega ao Brasil por R$ 3.999
Sem tempo, irmão
- A Motorola começa a vender hoje (19) no Brasil sua nova linha de telefones premium
- São três telefones: Edge 20 Lite (R$ 2.999), Edge 20 (R$ 3.999) e Edge 20 Pro (R$ 4.999)
- Linha inclui suporte a 5G, telas de 144 Hz, câmeras com zoom periscópio e ficha técnica de ponta
A Motorola começa nesta quarta-feira (18) a pré-venda no Brasil da sua nova linha de telefones premium. A família Edge 20, anunciada no exterior em julho, chega ao país com três aparelhos: Motorola Edge 20, Edge 20 Lite e Edge 20 Pro.
Os preços começam em R$ 2.999 pelo modelo mais básico, o Edge 20 Lite, e chegam a R$ 4.999 na versão mais poderosa, o Edge 20 Pro. Já o modelo intermediário, o Edge 20 (sem sufixos), chega por R$ 3.999 e, segundo a fabricante, é o telefone 5G "mais fino do Brasil", com 7 milímetros de espessura.
- Motorola Edge 20 Lite: R$ 2.999;
- Motorola Edge 20: R$ 3.999;
- Motorola Edge 20 Pro: R$ 4.999.
Os três aparelhos são quase idênticos aos anunciados em julho, com apenas duas mudanças para o mercado brasileiro. A primeira delas é no Edge 20 Lite, que vem com um processador mais atualizado da MediaTek, o Dimensity 800, em vez do Dimensity 720 da versão internacional.
A segunda mudança é na estética. O Edge 20 Pro, que no exterior foi lançado com uma opção de acabamento em "couro vegano", no Brasil só está disponível com acabamento em vidro azul ou branco.
A proposta aqui é competir com os celulares mais avançados e caros do mercado, mas a um custo mais acessível. Como comparação, o rival Galaxy S21, da Samsung, chegou ao Brasil em fevereiro sem carregador na caixa custando R$ 5.999.
Em alguns países, a linha Motorola Edge 20 também foi lançada sem carregador na caixa — medida polêmica que, segundo algumas fabricantes, ajuda a diminuir o impacto ambiental e o custo total do produto. Não é o caso do Brasil, que tem os celulares com fones e carregadores nas caixas.
O que há de novo
A linha Edge 20 é a sucessora dos telefones Motorola Edge e Edge+, lançados em 2020 e os primeiros celulares com 5G no Brasil. A nova família dobra a aposta na internet de quinta geração, embora ela ainda não esteja 100% implementada no país.
A principal mudança na nova turma é na tela. O painel com curvas nas laterais que renderam à linha o nome Edge ("borda" ou "limite", em tradução livre) sumiu. Todos os modelos vêm com telas planas desta vez. E apenas um deles, o Edge 20 Pro, usa um processador de última geração, o Snapdragon 870 (e que não chega a ser o chip mais potente do mercado atualmente).
Os celulares se destacam na categoria premium pelas câmeras — todos eles incluem um sensor principal de 108 MP — e pelas telas "ligeiras", com altas taxas de atualização que garante mais suavidade (90 Hz no Edge 20 Lite e 144 Hz nos outros dois), além da conexão 5G.
Todos eles vêm também com a nova geração da plataforma Ready For, que estreou no Moto G100 e permite usar o celular como se fosse um computador ao conectá-lo à TV ou monitor. Na linha Edge 20, porém, essa tecnologia é toda sem fio, usando o protocolo Miracast que já vem embarcado na maioria das Smart TVs modernas.
Primeiras impressões do Motorola Edge 20 Pro
Dos três modelos lançados hoje no Brasil, Tilt já teve acesso ao mais caro e poderoso deles, o Edge 20 Pro, lançado por R$ 4.999. Ele se destaca pela tela mais suave de 144 Hz, o processador mais avançado Snapdragon 870 e a câmera tripla que inclui um sensor do tipo periscópio — como aqueles usados por submarinos.
A tela de 6,7 polegadas (17 centímetros de um canto ao outro na diagonal), além de mais suave na rolagem da tela no feed do Instagram, por exemplo, tem boa resolução (Full HD) e cores vibrantes graças ao painel Oled.
A decisão da Motorola de remover o leitor de impressões digitais da tela e colocá-lo na lateral, junto ao botão de ligar, tem vantagens e desvantagens. Por um lado, o leitor capacitivo na lateral é bem mais rápido e preciso que o sensor integrado à tela; mas, por outro lado, fica numa posição meio desconfortável, quase alta demais para a minha mão.
O design, aliás, é bem agradável. A traseira de plástico parece mais caprichada que a de celulares mais baratos, como o Moto G, além de esconder marcas de dedo com seu acabamento fosco. Só a lombada na região da câmera pode incomodar por fazer o celular balançar quando colocado sobre a mesa com a tela para cima.
Por falar em câmeras, aqui temos um conjunto impressionante para os padrões da Motorola. A câmera de selfies faz retratos com muitos detalhes (dá para ver até o que a gente não quer no próprio rosto) e a lente principal de 108 MP garante não só boa definição, mas cores bem realistas.
A câmera de periscópio dá uma impressionante visão além do alcance ao celular, com zoom óptico de 5x sem sacrificar a resolução, como outros celulares fazem. O problema dessa lente é que o foco não é dos melhores quando você usa o Super Zoom (nome oficial do recurso) até o final.
Já em termos de desempenho, o Edge 20 Pro dá show. Embora não seja o mais avançado do mercado atualmente, o processador garante uma experiência livre de travamentos ou engasgos, pelo menos até agora. Os 12 GB de RAM também ajudam.
A bateria, por sua vez, parece ser apenas "ok". Ainda não pude colocar a unidade de 4.500 mAh à prova nos testes de estresse que fazemos por aqui, mas deu para notar que ela dá conta de um dia inteiro de uso regular. Só não espero milagres em situações de uso mais exigente.
Fique de olho em Tilt para conferir nosso review completo e detalhado do Motorola Edge 20 Pro em breve!
Ficha técnica:
- Tela: 6,7 polegadas; Full HD+; Oled; 144 Hz;
- Processador: Snapdragon 870 5G;
- Câmeras: traseira de 108 MP (principal), 16 MP (ultra grande-angular + macro), 8 MP (lente periscópio para zoom de 5x); e frontal de 32 MP;
- Memória: 12 GB de RAM; 256 GB de armazenamento;
- Bateria: 4.500 mAh (carregador de 30 W).
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