Quer comprar um aspirador de pó robô? Veja 3 conselhos de quem manja
Aspiradores robôs se tornaram uma sensação no país ao longo dos últimos anos, com crescimento nas vendas superior a 400% em 2020. Eles bombaram também nas redes sociais, com posts divertidos de animais de estimação pegando "carona" enquanto os aparelhos dão aquela mãozinha na limpeza de casa.
Se você está interessado nesse tipo de produto, fique atento às diversas características que os aspiradores robôs apresentam, assim fica mais fácil escolher o que é melhor de acordo com a sua necessidade, com as tecnologias desejadas e com o valor a ser investido.
Tilt conversou com Eduardo Endo, coordenador da pós-graduação da Faculdade Impacta. Veja a seguir três conselhos de quem manja do assunto.
1. Verifique sua necessidade
Aspiradores robôs disponíveis no mercado custam de R$ 350 a R$ 10 mil. A variação de preços é bem ampla por conta do que cada modelo oferece. A potência dos aparelhos é um dos diferenciais, relacionada à força do motor para a sucção da sujeira.
É importante ter claro o tipo de limpeza que o equipamento fará, evitando gastos desnecessários e frustrações.
"O que você vai aspirar? Se você vai comprar um aspirador robô porque tem animais de estimação e quer apenas retirar excesso do pelo, um equipamento com potência média já resolve a situação. Em outros cenários, quando a limpeza envolve resíduos grandes, o ideal é adquirir um aparelho com potência mais alta", explica Endo.
2. Autonomia e integração inteligente
Tornar a vida mais fácil é o chamariz de alguns produtos tecnológicos, mas nem sempre funciona assim. No caso dos aspiradores, uma situação incômoda é que muitos precisam ser recarregados por um humano.
A exceção fica com os modelos que retornam à base para restaurar a bateria, sozinhos, pouco antes de a energia acabar. Em casos assim, a pessoa pode programar ciclos de limpeza automáticos com a garantia de que o aparelho estará sempre com a bateria cheia.
"Robôs com essas características valem o investimento porque, às vezes, fica cansativo para as pessoas quando a bateria acaba e elas nem sabem onde o aspirador estava na limpeza. Opções com a autorrecarga não são tão caras, têm programa de limpeza e permitem integrações com a Alexa, Google Home, por exemplo", afirma Endo.
A partir desses atributos, é possível criar rotinas. Por exemplo, o morador da casa pode estabelecer que, ao dar o comando de ligar a TV ao acordar, o robô começará a limpeza, entre outras opções.
A otimização pode favorecer a frequência do uso, já que alguns consumidores acabam comprando esses produtos por impulso, usam uma vez e deixam o aspirador guardado, por acharem a operação trabalhosa.
Além da integração com assistentes virtuais, muitos fabricantes têm apps com recursos como monitoramento de rotas, mudança de função e agendamento de limpezas.
3. Redução de expectativas
Apesar do sucesso de vendas dos aspiradores robôs, é preciso entender que esse tipo de aparelho serve para tirar a sujeira mais visível do dia a dia, sem dispensar outros itens na faxina, como aquele aspirador mais potente e tradicional.
"É um produto que vai tirar o grosso, ideal para espaços abertos, amplos e que não têm muitas barreiras. A tecnologia já é muito avançada, mas quando há muitos obstáculos, com muitos móveis, pés de mesa e cadeiras, esses aparelhos ainda acabam se perdendo e encontram mais dificuldade", afirma o professor.
O ideal, ele recomenda, é usar o robô todos os dias: "Com isso, aquele cantinho por onde ele não passou hoje, ele acaba passando amanhã. Ao longo dos dias, a limpeza da casa se mantém. Você percebe isso quando retira o contêiner de resíduos e vê a quantidade de impurezas e resíduos", complementa.
Nós comparamos
Na segunda edição do Tilt Lab Day, testamos quatro aspiradores robôs: um da Wap, um da Samsung, um da iRobot e um da Multilaser. Eles tinham diferentes preços e funcionalidades, mas o modelo da Samsung venceu como o melhor. O da iRobot levou na categoria melhor custo-benefício.
Confira como cada aparelho se saiu em cada quesito e tire suas dúvidas na live abaixo:
* O UOL pode receber uma parcela das vendas pelos links recomendados neste conteúdo. Preços e ofertas da loja não influenciam os critérios de escolha editorial.
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