Chuva de meteoros Leônidas tem pico nesta madrugada; saiba como observar
Quem estiver a fim de conferir uma estrela cadente, será possível na madrugada de quarta (17) para quinta (18). Isso porque ocorrerá o pico da chuva de meteoros Leônidas, que poderá ser vista a olho nu. Estima-se que vai ser uma "chuva amena", com cerca de 15 meteoros por hora.
Os meteoros estarão visíveis a partir das 0h59 e durarão até às 5h, sendo o melhor momento de observação pouco antes do amanhecer, em direção ao horizonte leste. É previsto que esta chuva de meteoros supere a Taurídeos do Norte, que ocorreu neste mês, com três estrelas cadentes por hora.
Conforme a Terra se movimenta, passam por ela detritos de cometas e asteroides. Quando estas rochas entram em contato com a atmosfera de nosso planeta, eles pegam fogo, resultando em meteoros ou estrelas cadentes.
Os detritos que causam a chuva de meteoros Leônidas são originadas do cometa Temple-Tuttle, que levam 33 anos para orbitar a Terra. Conforme faz sua trajetória e ao entrar em contato com o Sol, pedaços dele vão ficando pelo caminho. Estes restos dele passam pela Terra a cada novembro, proporcionando uma chuva de meteoros, cuja intensidade nem sempre é previsível.
O New York Times relata, por exemplo, que houve anos em que Lêonidas causou milhares de estrelas cadentes, quando passa a ser chamada de "tempestade de meteoros". Para este ano, estão previstos 15 meteoros por hora. A próxima grande chuva de meteoros proporcionada para Leônidas está prevista para 2034, quando deve produzir mais de 500 meteoros por hora.
Ainda que seja visível a olho nu, a Nasa sugere que se use binóculos ou telescópios amadores, e que as pessoas prefiram tentar observar a chuva de meteoros em um local aberto, com pouco poluição luminosa.
O site Space.com informa que os meteoros devem se formar na Constelação de Leão, porém vale dar uma olhada em constelações vizinhas, como a Ursa Maior, pois há risco de perder os meteoros que deixam rastros maiores no céu. Para ajudar na localização de estrelas, utilize algum app para smartphone, como o Starwalker.
A chuva de meteoros Leônidas vai ser melhor vista no Hemisfério Norte. No entanto, especialistas dizem que quem observar do Hemisfério Sul (onde o Brasil está) contará com uma boa visualização do fenômeno.
Esse é um dos eventos astronômicos de novembro. Estamos quase na metade do mês e já tivemos o pico de outras duas chuvas de meteoros, lançamento de naves espaciais e satélites entrando em órbita. Mas o principal evento ainda está para acontecer: eclipse lunar parcial, previsto para 19 de novembro.
Confira alguns dos próximos eventos astronômicos de novembro:
19 de novembro
Considerado um dos eventos mais aguardados do mês, o eclipse lunar parcial acontecerá em 19 de novembro. É o último fenômeno desse tipo no ano. A Lua entrará na sombra externa da Terra às 3h02, com possibilidade de ser vista a olho nu na Austrália, Américas do Norte e do Sul e parte da Ásia e Europa. A visibilidade poderá sofrer influência das condições climáticas, como céu nublado. No Brasil, a previsão é de que o ponto máximo do eclipse ocorra as 6h02, mas como a Lua já estará abaixo do horizonte, não será possível vê-la. Contudo, dará para sentir um gosto do ápice do fenômeno as 4h18, que é quando a lua começa a tomar cor mais escura.
24 de novembro
A Nasa lançará às 3h20, da base de Vanderberg, na Califórnia, a missão DART (Teste de Redirecionamento Duplo de Asteroide). Serão usado um foguete da SpaceX, o Falcon 9. A intenção da agência espacial é testar se um asteroide consegue mudar de rota se colidida com uma espaçonave de pequeno porte. Para isso, o alvo será o asteroide 65803 Didymos. Ainda não há previsão de transmissão.
No mesmo dia, a Agência Espacial Russa programa lançar o Soyuz 2.1b como parte da missão "Prichal". A previsão de lançamento está marcada para as 10h06, da base do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. Não tem previsão de transmissão.
27 de novembro
Mesmo sem horário definido, a empresa Rocket Lab já confirmou que usará um foguete Electron para levar ao espaço dois satélites, também da empresa BlackSkay Global. O local será o mesmo: Mahia, na Nova Zelândia.
*Com reportagem de Albinoan Santiago
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