Empresa lança microchip injetado na pele para armazenar dados de vacinação
Uma empresa especializada em microchips subdermais, injetados por baixo da pele de seus clientes, criou uma nova utilidade para a tecnologia: guardar as informações da vacinação de seus clientes.
A ideia é da companhia sueca Epicenter, que fabrica chips do tamanho de um grão de arroz. O implante capaz de gravar o passaporte vacinal já foi testado e pode ser "lido" por qualquer aparelho eletrônico com a chamada Comunicação de Campo Próximo (NFC), já comum em práticas como o pagamento por aproximação, em que apenas aproximando o cartão ou celular de uma máquina o dinheiro já é debitado.
Além do passaporte vacinal, documentos de identidade, passes de ônibus e até mesmo carteirinhas de acesso a academias podem ser adicionados ao microchip.
'Implantes são uma tecnologia muito versátil que pode ser usada para diversas coisas, e é muito conveniente que, agora, possamos ter nosso passaporte de vacina da covid sempre acessível", declarou Hannes Sjoblad, diretor da empresa, ao site russo Ruptly.
"Caso seu telefone fique sem bateria, (o passaporte) vai continuar acessível. Claro que é assim que estamos utilizando a tecnologia hoje, ano que vem nós usaremos para outras coisas", acrescentou.
Em uma iniciativa para barrar o avanço da variante ômicron, a Suécia determinou, no início de dezembro, que o passaporte vacinal é obrigatório em qualquer evento com mais de 100 pessoas.
De acordo com o pesquisador Moa Petersen, da Universidade de Lund, cerca de 6 mil pessoas no país já inseriram o chip da empresa. O documento, entretanto, esclarece que não há informações sobre quantas delas acrescentaram as informações sobre a vacina no aparelho.
Os chips podem ser implantados no braço, ou entre o dedão e o indicador, detalha o tabloide britânico Daily Mail. A empresa esclarece que o processo de implante é 100% reversível.
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