Chuva de meteoros e conjunções: veja os eventos astronômicos de fevereiro
Fevereiro pode ser o mês do Carnaval, mas será pouco agitado astronomicamente falando. Mesmo assim, há oportunidades para observar belos alinhamentos planetários e até uma pequena chuva de meteoros.
A maioria deles pode ser facilmente vista a olho nu. Um par de binóculos ou uma câmera com bom zoom podem deixar a experiência mais interessante e render belos registros; um app de astronomia (como Skywalk, Starchart, Sky Safari ou Stellarium) é bem útil para encontrar a posição dos objetos.
Conheça os eventos astronômicos mais importantes de fevereiro, visíveis do Brasil.
1/2: Lua Nova - Ano Novo chinês
Para os povos asiáticos que usam o calendário lunar, a primeira Lua Nova (fase em que ela fica "apagada" em nosso céu) após o solstício de inverno marca o início do ano —o que pode variar entre janeiro e fevereiro. Este é o ano 4720 chinês, regido pelo tigre e pelo elemento água.
7-8/2: Chuva de meteoros Alfa Centaurídeos
A chuva de meteoros Alfa Centaurídeos acontece todos os anos, entre 28/1 e 21/2. Este ano, ela atinge seu pico na madrugada do dia 7 para o dia 8 de fevereiro. É uma chuva fraca, com no máximo cinco meteoros por hora. Ainda assim, é uma boa chance de ver uma "estrela cadente". É preciso paciência: fique olhando para a direção sul; os meteoros surgirão ao redor da constelação do Centauro.
12/2: Conjunção entre Vênus e Marte
A partir das 3h30 da madrugada, até o amanhecer, será possível ver um "beijo celeste" entre Vênus —o planeta mais brilhante em nosso céu— e Marte —com sua bela cor avermelhada. Basta olhar para Leste (mesma direção em que nasce o Sol) e acompanhar o par subindo pelo céu juntinhos.
16/2: Lua cheia - Lua de Neve
A Lua cheia de fevereiro é conhecida como Lua da Neve por algumas culturas do hemisfério norte. O motivo óbvio é de que, por lá, é o ápice do inverno. Mais uma oportunidade de observá-la em seu brilho máximo, logo após o pôr do Sol.
16/2: Elongação máxima de Mercúrio a Oeste
Dos cinco planetas visíveis a olho nu, Mercúrio é o mais difícil de se observar, por estar muito próximo do Sol, que ofusca até os mais potentes telescópios. Por isso, as chamadas elongações, quando ele se afasta o máximo possível de nossa estrela, são as melhores chances.
Mas é preciso acordar bem cedo: olhe para leste (mesma direção que o Sol nasce), entre 5h e 5h50 da manhã, com o céu ainda escuro. Preste muita atenção e procure uma estrela branca com brilho fixo, pouco acima do horizonte.
27/2: Conjunção entre a Lua, Marte e Vênus
Mais um belo alinhamento para ser apreciado a olho nu, mas novamente acontecerá de madrugada. Após as 3h, olhe para leste, e poderá ver o sorriso da Lua minguante alinhado com Marte e Vênus, à sua direita. No dia seguinte (28), Mercúrio e Saturno se juntam ao grupo, logo antes do Sol nascer.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.