Vídeo: Estação Espacial Internacional fica visível ao cruzar céu brasileiro
Na noite de ontem (10), a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) foi vista em movimento no céu de parte do Brasil. A passagem foi gravada em vídeo por uma estação de monitoramento de meteoros em Monte Castelo, Santa Catarina.
No vídeo compartilhado nas redes sociais, a estação espacial se destaca no céu estrelado ao se mover, a partir das 20h05, em uma sequência de quadros acelerados.
A ISS é um projeto colaborativo multinacional envolvendo cinco agências espaciais participantes — Nasa, CSA, ESA, JAXA e Roscosmos. Ela está em órbita desde 1998 e tem sido continuamente ocupada por astronautas desde 2000.
No entanto, a agência espacial americana anunciou recentemente que a estação espacial modular continuará em operação até 2030. Quando for totalmente desativada, será lançada no Oceano Pacífico no início de 2031. Até agora, porém, a ISS só tem aprovação para funcionar até 2024. Esse prazo só pode ser prorrogado por um acordo em conjunto com todas as agências gestoras do projeto.
Em um relatório, a Nasa afirma que a ISS cairia em uma parte do oceano conhecida como ponto Nemo, bem distante da costa, também conhecido como cemitério de naves espaciais. Diversos satélites antigos e outros detritos espaciais caíram naquela área, entre eles a estação espacial russa Mir em 2001.
O objetivo de aposentar o ISS é viabilizar a liderança do setor comercial sobre as atividades espaciais próximas à Terra.
"O setor privado é técnica e financeiramente capaz de desenvolver e operar destinos comerciais na órbita terrestre baixa, com a assistência da Nasa", declarou Phil McAlister, diretor de espaço comercial da Nasa.
Em 2020, a Nasa concedeu um contrato à empresa americana Axiom Space para projetar pelo menos um módulo habitável a ser conectado à ISS. A agência também forneceu financiamento a três empresas para desenvolver projetos para as estações espaciais e outros destinos comerciais em órbita.
O setor comercial configura-se como uma parte relevante do programa espacial dos EUA, envolvendo empresas privadas em operações de transporte e logística. A Nasa estima que haverá uma economia de US$ 1,3 bilhão ao fazer a transição para o setor privado das atividades na órbita baixa da Terra, e esse montante pode ser investido na exploração do espaço profundo.
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