Magnético ou presilhas? Veja qual é o melhor suporte para celular no carro
Você conhece essa cena: o carro dá uma freada brusca e o celular sai voando pelo interior do veículo (ou até pra fora!) Deixar o smartphone solto no banco ou no painel pode ser um risco não só à integridade do aparelho mas também à segurança do motorista e dos passageiros.
A solução mais simples é investir em um suporte veicular específico para celulares, como aqueles em táxis e carros de aplicativo. Eles permitem checar a tela com facilidade e mantêm tudo no lugar - mesmo em curvas, arranques ou brecadas mais arrojadas.
Mas nem todos são iguais. Alguns são mais indicados para determinados tipos de celular. Em certos casos, eles podem bloquear parcialmente a visão da rua e mais atrapalhar do que ajudar. E, claro, também podem deixar o aparelho muito à mostra, atraindo atenção indesejada.
Confira abaixo a lista dos principais tipos e seus prós e contras.
Magnético
Esse prendedor tem um imã que atrai uma placa metálica fixada no celular. Assim, ele é capaz de mantê-lo firme para evitar quedas, mas também é fácil removê-lo quando você sair do veículo.
Alguns ficar presos na saída de ar do painel (o que pode até, ajudar a manter o aparelho frio quando se usa o GPS). Outros são colados no vidro, por meio de ventosas, ou no plástico do painel, por meio de adesivo. Os preços ficam em torno de R$ 30.
O primeiro ponto negativo é a necessidade de colocar uma placa metálica dentro da capinha do celular ou, ainda, usar um adesivo para colá-la na capa ou no próprio celular. Essa placa de metal pode interferir no regarregamento da bateria (quando se usa um carregador de indução) ou em pagamentos via NFC.
Apesar de muita gente ter receio de que o imã possa estragar o aparelho, isso não ocorre. No máximo, irá interferir na bússola interna, fazendo com que aplicativos GPS tenham alguma dificuldade para determinar em qual direção você está.
indo.
Presilhas
É o tipo mais comum. O aparelho fica preso por meio de "garras" com molas, que "apertam" suas laterais. Também há modelos um pouco mais caros, que, além dos apoios laterais, têm uma espécie de bandeja que segura a parte inferior do celular. São mais indicados para quem vai usá-lo na vertical.
Assim como o suporte magnético, há modelos que se prendem na saída de ar do painel, no vidro (por meio de ventosas) ou, ainda, no painel (por adesivo). Os preços são os mais variados possíveis e há modelos custando pouco mais de R$ 10.
Eles mantêm o celular firme, mas tirá-lo de lá não é tão prático. E, dependendo do modelo de smartphone, é quase impossível fixá-lo sem que o botão de ligar ou o de volume seja pressionado por engano.
Suporte para espelho retrovisor e volante
É uma variante das presilhas: ele se prende, com um gancho, no retrovisor interno. O celular sempre fica na horizontal, logo abaixo do espelho.
Outra opção são presilhas com um clipe para prender o celular na parte interna do aro do volante.
Ambos podem gerar problemas de segurança. No caso do suporte para retrovisor, ele pode bloquear parte da visão do motorista. E deixa o aparelho totalmente exposto à luz e ao calor do sol, o que pode aquecê-lo sem necessidade.
O suporte preso ao volante é ainda menos recomendável. Dependendo de onde estiver fixado, pode atrapalhar a leitura dos instrumentos, dificultar manobras emergenciais (aumentando a chance de acidentes) e também causar ferimentos caso o airbag de volante seja acionado.
Se ainda assim você decidir arriscar, há modelos de ambos os tipos na faixa dos R$ 20.
Fixado na entrada de CD
Esse tipo não é muito comum: uma peça plástica prende o suporte com presilhas na saída de CD do aparelho de som. Custa cerca de R$ 50.
Diversos carros já abandonaram a entrada para CD, o que diminui consideravelmente o público-alvo desse produto. E quem quiser arriscar terá dificuldades para mexer no som. (Porém, não há relatos de que o acessório tenha afetado o leitor de disco).
Encaixado no porta-copos
Utiliza o porta-copos do console central para fixar o suporte, geralmente magnético. A vantagem é que o celular fica um pouco mais escondido, em um lugar menos visado e mais protegido da luz solar. Mas é mais difícil de achar e o preço chega a R$ 180.
Mas há outro ponto negativo ainda mais sério: para consultar a tela do celular (checando o caminho no navegador GPS, por exemplo), o motorista terá que olhar para baixo, desviando sua atenção da via.
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