Meteorito misterioso de R$ 5 mi é achado em barco clandestino no Uruguai
O fragmento de um grande meteorito que sobrevoou os céus de Paysandú, no Uruguai, em março, foi apreendido dentro de um barco clandestino. A localização da rocha foi anunciada nesta manhã pela Marinha uruguaia, que estima que ela possa ter um valor de US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 5 milhões).
As autoridades informaram que uma embarcação estava se deslocando na região de Piedra del Gaucho, próximo à costa uruguaia, com duas pessoas a bordo. Os oficiais encontraram entre os objetos, uma caixa lacrada. Quando abriram para averiguar seu conteúdo, se depararam com uma rocha grande, de aproximadamente 400 kg e de origem desconhecida. Os suspeitos conseguiram fugir para as montanhas próximas, antes de o barco ser confiscado pelos guardas.
Após a descoberta, especialistas da Faculdade de Ciências da Universidade da República, em Montevideo, ficaram encarregados de analisar a pedra de origem duvidosa e confirmaram recentemente que, de fato, se trata de um meteorito de estrutura metálica, informou o jornal La Diaria Política.
Segundo a Marinha uruguaia, o meteorito apreendido vem de Campo del Cielo, uma área da fronteira do país com a Argentina, conhecida por ter sido alvo de uma chuva de meteoritos metálicos há milhares de anos, dizem os pesquisadores. Esta é uma das maiores zonas de dispersão de meteoros do mundo e a única da qual foi recuperada tanta massa de difusão meteórica.
O comunicado da corporação também apontou que a rocha é rara e uma das maiores já descobertas, fatores que impactam diretamente no seu valor de mercado.
"O valor da peça depende do peso e de como é vendida (completa ou em peças). O preço deste tipo de peça é de aproximadamente US$ 1 mil por quilo. Mas o preço do quilo aumenta em função do peso e da raridade da rocha, neste caso é uma das maiores encontradas, ultrapassando US$ 1 milhão se a peça inteira fosse vendida", disse o documento.
Depois que os resultados forem obtidos, as autoridades vão direcionar suas investigações para o possível local de onde a pedra foi retirada, a fim de obter descobrir se ela foi adquirida por meios ilegais.
"Por enquanto vamos continuar investigando se o meteorito foi contrabandeado de algum território da Argentina", disse o promotor uruguaio Carlos Motta, em entrevista ao jornal local El Telégrafo.
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