Twitter, SpaceX, Tesla: o império de Musk não para de crescer; veja a lista
O homem mais rico do mundo deve investir cerca de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 214 bilhões) da sua fortuna avaliada em US$ 266 bilhões para comprar o Twitter. Com isso, Elon Musk aumentará seu império, que é formado por empresas dos mais variados segmentos:
- Tesla
- Solar City
- SpaceX
- Starlink
- The Boring Company
- Neuralink
Tesla
Aos 50 anos, o sul-africano é popularmente conhecido como "o dono da Tesla", fabricante de carros elétricos que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado automobilístico.
O primeiro investimento de Musk na empresa, fundada em 2003 pelos engenheiros Martin Eberhard e Marc Tarpenning, foi de US$ 30 milhões. Em 2008, ele se tornou a figura principal da companhia, que hoje tem valor de mercado de US$ 834 bilhões.
Solar City
Uma subsidiária da Tesla é a Solar City, que fornece serviços de energia solar e painéis solares residenciais. A empresa, sediada em San Mateo, na Califórnia (EUA), foi fundada em 2006 e virou parte da Tesla em 2016 para oferecer serviços de armazenamento de energia.
SpaceX
Mas seu projeto mais ambicioso é a SpaceX, fundada em 2002 para tornar os voos ao espaço comerciais e que hoje é avaliada em US$ 100 bilhões.
Em duas décadas, a empresa já quebrou paradigmas, realizou os primeiros sonhos de Musk e ultrapassou barreiras: foi a primeira a lançar uma nave privada tripulada até a Estação Espacial Internacional (ISS), graças a um contrato milionário com a Nasa.
Um dos planos de Musk, vale destacar, é implantar uma colônia humana em Marte. Ele já declarou que pretende enviar 1 milhão de pessoas ao planeta.
Starlink
No império do bilionário também consta a promissora Starlink, que é uma subdivisão da SpaceX voltada o serviço de internet via satélite de baixa órbita.
O sistema já recebeu autorização para funcionar em países como Grécia, Alemanha, Reino Unido e Austrália. No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu em janeiro o direito de exploração até 2027.
O objetivo de Musk é lançar pelo menos 12 mil satélites com velocidade acima de 1 gigabit por segundo. A rede já conta com 100 mil usuários em 14 países, entre eles a Ucrânia e outras regiões isoladas. A estimativa de receita anual da Starlink é de US$ 30 bilhões.
The Boring Company
A empresa mais polêmica do bilionário, avaliada em quase US$ 5,7 bilhões, é a The Boring Company.
Ela chamou a atenção anos atrás ao vender mais de 20 mil unidades de um lança-chamas —ou melhor, o "Not-a-Flamethrower", ou "não-lança-chamas". A ideia de Musk era que a arma ajudasse a levantar fundos para a startup, que, na verdade, trabalha para construir uma rede de túneis subterrâneos.
O plano é ter 46 km para conectar 51 estações em Las Vegas (EUA). Futuramente, veículos autônomos de alta velocidade, que alcançariam 240 km/h com uma tecnologia de vácuo, levariam as pessoas pelos trilhos.
Neuralink
A Neuralink é empresa criada por Musk para desenvolver chips cerebrais, do tamanho de uma moeda, para pessoas com deficiências motoras, como tetraplégicos, por exemplo.
O objetivo da startup, criada há apenas cinco anos, é fazer uma pessoa com limitação motora controlar um computador com a mente.
Ela já está em fase de testar os implantes em animais como porcos e macacos. Em breve, a ideia é começar os testes em seres humanos —embora a comunidade científica venha se posicionando contra o experimento que avança "exageradamente rápido".
O anúncio da compra do Twitter veio nesta segunda-feira (25) depois de dias de especulações e uma oferta frustrada de compra. Musk é usuário ativo na rede social e coleciona declarações provocativas por lá. É na plataforma de mais de 217 milhões de usuários em todo o mundo que ele faz seus anúncios.
A compra deve ser finalizada até o final deste ano se forem cumpridas todas as etapas burocráticas. Com isso, o controle da rede social passará a ser do bilionário, que ainda não disse se pretende fazer mudanças radicais —apesar de ser conhecido por defender "livre expressão" na plataforma e criticar medidas do Twitter no passado.
Com a aquisição, a companhia deixará de ter ações negociadas na bolsa, e se tornará de capital fechado. O negócio ainda está sujeito a aprovações regulatórias.
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