Matemático calcula risco de haver alienígenas hostis no universo
Um cientista espanhol anunciou recentemente que desenvolveu um cálculo matemático capaz de indicar quantas civilizações alienígenas existem na galáxia e, dessa maneira, entrar em contato com elas. No entanto, alguns especialistas alertam que a descoberta pode atrair formas de vida hostis.
Há muitos anos, o físico Stephen Hawking declarou que as tecnologias de comunicação com extraterrestres podem ter resultados perigosos. Elas deixariam a localização do planeta exposta, colocando em risco a segurança dos humanos e de todos os outros seres vivos.
De acordo com o jornal britânico Daily Mail, a pesquisa foi realizada por Alberto Caballero, doutorando da Universidade de Vigo, na Espanha - o estudo ainda não foi revisado. Ele elaborou estimativas que apontam para a existência de até 15.785 civilizações distintas na Via Láctea, sendo que algumas podem representar uma ameaça à Terra.
Ataque alienígena?
O estudo partiu de uma análise do famoso "WOW!", forte sinal de rádio detectado em 1977 por um radiotelescópio dos Estados Unidos usado para tentar identificar vidas extraterrestres. Até hoje, muitos acreditam que o sinal foi produzido por uma civilização desconhecida.
Para o desenvolvimento de seu cálculo, Caballero fez algumas suposições. Ele analisou a quantidade de vezes que um potência militar invadiu outro país nos últimos 50 anos e aplicou esses dados ao número de planetas conhecidos e aqueles que são potencialmente habitáveis.
No fim das contas, o pesquisador concluiu que a probabilidade de alienígenas hostis atacarem a Terra é muito baixa.
"A chance de invasão extraterrestre no planeta caso entremos em contato com eles é cerca de duas ordens de magnitude menor do que a probabilidade de uma colisão de asteroides aqui'', explicou ao jornal inglês.
Caballero também disse que, conforme as sociedades na Terra se tornaram mais avançadas, a probabilidade de invasões alienígenas caiu. Segundo ele, civilizações alienígenas capazes de destruir o planeta estariam menos interessadas em um extermínio em massa à medida que progridem tecnologicamente.
"Uma civilização extraterrestre pode ter um cérebro com uma composição química diferente e pode não ter empatia. Talvez eles sejam dotados de comportamentos psicopatológicos. Apesar das limitações, esta teoria foi o caminho que encontrei para o estudo, já que não temos informações suficientes sobre como os alienígenas pensam", pontuou o pesquisador.
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