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Chuva de meteoros Perseidas tem seu pico nesta madrugada e na próxima

Perseidas é uma das chuvas mais intensas do ano; moradores do Norte e Nordeste poderiam ver até 75 meteoros por hora - Getty Images
Perseidas é uma das chuvas mais intensas do ano; moradores do Norte e Nordeste poderiam ver até 75 meteoros por hora Imagem: Getty Images

Marcella Duarte

Colaboração para Tilt

12/08/2022 17h49

O evento celeste mais esperado do mês é a chuva Perseidas, uma das mais intensas do ano, podendo gerar até 75 meteoros por hora em seu pico — que acontece neste final de semana. Mas, provavelmente, ela não nos impressionará.

Infelizmente para nós brasileiros, este fenômeno é mais bem observado no Hemisfério Norte, onde o radiante da chuva fica mais alto no céu. Além disso, a Lua na fase cheia e o mau tempo em boa parte do país devem atrapalhar nossa vista.

Por aqui, poderemos ver algumas dezenas de riscos brilhantes no céu — principalmente quem mora nas regiões Norte e Nordeste; quando mais "para cima", mais chances.

O astrônomo Marcelo De Cicco, coordenador do Projeto Exoss, ligado ao Observatório Nacional, afirma que, nas condições e nos locais ideais, seria possível ver entre 50 e 75 meteoros por hora no Brasil.

Como ver?

O pico da chuva será nas madrugadas de sexta-feira para sábado (12) e de sábado para domingo. Veja algumas dicas para tentar observar:

  • O melhor momento de observação é por volta das 4h, quando o radiante (ponto onde os meteoros aparentam convergir) da chuva nasce;
  • Procure um local com o mínimo de poluição luminosa, de preferência alto, e recoste confortavelmente em uma cadeira;
  • Basta olhar para o norte/nordeste, lado do céu onde estará o radiante (a constelação de Perseu), e esperar pelos meteoros;
  • Um site ou app de astronomia (como Skywalk, Starchart, Sky Saari ou Stellarium) podem te ajudar a encontrar este ponto e o horário exato em sua cidade;
  • Não é preciso focar a visão na constelação, os meteoros podem surgir de toda área ao redor, até o amanhecer.

A Perseidas acontece todos os anos, quando a Terra atravessa uma trilha de detritos do cometa Swift-Tuttle, entre 17 de julho e 24 de agosto. O pico ocorre quando passamos pela área mais densa desse rastro; depois, ela continua ativa mas cada vez menos intensa.