Celular 5G usado vale a pena? 5 coisas para prestar atenção antes da compra
Se você que aproveitar a chegada do 5G no Brasil, mas não quer pagar caro em um aparelho novo, vale considerar um seminovo. Mas é preciso ficar atento a certas características, para garantir que ele esteja em bom estado, revitalizado, seguro e até com garantia.
Tilt conversou com especialistas e traz cinco recomendações:
1) Confira a lista de modelos indicados pela Anatel
Para ter certeza de que o seminovo pega o 5G, confira se ele está entre os citados na lista da Anatel. Atualmente, há 83 modelos confirmados com a nova tecnologia de transmissão de dados. No painel de busca, é possível visualizar quais estão certificados e homologados — isso um pré-requisito para o uso e a comercialização no Brasil.
Procure o código de homologação estampado no chassi (ou no manual do produto) e consulte sua operadora sobre a compatibilidade com a rede 5G.
2) O preço deve ser entre 25% e 30% mais barato
Essa é a média de valor no mercado. Não aceite menos que 25% e desconfie de descontos muito acima dos 30%.
A loja TrocaFone, especializada em compra e venda de smartphones seminovos no Brasil e América Latina, por exemplo, tem os seguintes os valores:
- iPhone 7 por R$ 949;
- iPhone XR por R$ 2229;
- iPhone 11 por R$ 2789;
- Galaxy S9 por R$ 739;
- Samsung Galaxy S por R$ 994;
- Samsung Galaxy S 10+ por R$ 1239
3) Ele deve ter apenas um ano de uso, em média
Os smartphones seminovos com 5G foram lançados no Brasil há pouco mais de um ano. Por isso, os aparelhos à venda possuem mais ou menos este tempo de uso.
Se possível, exija uma revisão minuciosa e testes para verificar o funcionamento das peças e atualização dos softwares. De modo geral, um celular com 2 anos de uso começa a ter a bateria prejudicada a ponto de inviabilizar sua revenda, mas isso também depende do tipo de uso que o dono anterior fazia.
4) Verifique problemas de hardware ou software
Bruno de Carvalho, professor do departamento de engenharia de computação e sistemas digitais da USP (Universidade de São Paulo), especialista em celulares e 5G, aponta que os smartphones precisam passar por uma troca de peças e reconfiguração para que atinjam a melhor performance, pois podem pode ter sido abertos, quebrados e consertados ou até mesmo estarem avariados internamente.
A configuração de fábrica é obrigatória e precisa ser feita por alguém confiável. Caso contrário, o celular usado pode carregar acesso às contas do usuário anterior ou, pior, programas espiões que roubem as senhas que você adicionar.
Caso exista um cartão de memória, é essencial formatá-lo.
Novamente, é preciso se preocupar com a bateria. "O indicativo de 100% de carga não diz absolutamente nada sobre o estado da bateria. Um técnico precisa observar se ela ainda segura carga para um uso normal", esclarece Carvalho.
Além disso, é preciso considerar que, no caso de alguns modelos, todas as vedações à prova d'água não funcionam mais depois que o vidro/touch for trocado, mesmo por um profissional. Se for consertado pelo próprio fabricante, há uma chance pequena de ainda ser a prova d'água; caso contrário, considere que não é.
5) Compre em lojas seguras
As lojas que vendem seminovos devem ter procedência dos aparelhos, oferecer garantia e nota fiscal para evitar que o produto comprado não seja remarcado ou adquirido de forma ilícita (roubo ou furto).
Por isso, é muito importante pesquisar a reputação da loja antes de fechar a compra. Os consumidores precisam se atentar à qualidade dos produtos, seriedade na entrega e clareza nas respostas em relação às dúvidas sobre o celular.
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