'Pix' via SMS e cerveja de mandioca: como é o cenário de inovação na África
Nos confins de Manhiça, uma vila localizada na província de Maputo, em Moçambique, pesquisadores já colocam em testes a primeira vacina do mundo voltada à imunização contra malária. A descoberta é de autoria do CISM — o Centro de Investigação de Saúde de Maniça — e uma das muitas coisas que o apresentador Ronaldo Lemos documentou durante sua passagem pela África.
Em agosto deste ano, o professor viajou pelo continente para mostrar uma África além de suas belezas naturais: a inovação tecnológica e empreendedorismo emergente. E durante quinze dias, tomou as redes sociais de Tilt para mostrar o que via pela frente. Confira!
No Quênia, Pix é coisa do passado
Durante a passagem por Nairobi, capital do Quênia, Lemos encontrou uma cidade com conexão de internet melhor do que a do Brasil, ônibus estilizados e uma população completamente habituada a transações financeiras digitais. O pesquisador demonstra que, muito antes do Pix, as pessoas conseguem transferir dinheiro entre si através do M-Pesa, uma plataforma que usa um serviço inusitado: o SMS.
Confira mais detalhes na thread abaixo:
Lemos, que chamou a cidade de "savana do silício", explicou que a região possui um forte centro empreendedor, como por exemplo, o iHub, um espaço que concentra 400 startups diferentes. Além disso, a cidade possui um núcleo de investimento que parte de fundos em criptomoedas, como é o caso do Media Pal.
Em Moçambique, cervejas e preservações inusitadas
Na cidade de Maputo, capital de Moçambique, Lemos encontrou a maior fábrica de cerveja do país, que utiliza uma matéria prima um tanto inusitada: a mandioca.
Além da bebida diferentona, o pesquisador também visitou o estúdio de design Anima, responsável pela produção de quadrinhos e artes, bem como aplicativos, como o Koord. Este permite que músicos de todos os cantos do mundo consigam ensaiar juntos, de maneira remota.
Além disso, o próprio país possui uma forma muito diferente de preservar seus parques naturais. Além de cuidar do ecossistema, também aplica programas de auxílio aos 20 mil moradores da região, e um programa de mestrado aberto para pesquisadores estrangeiros.
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