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WhatsApp Premium vem aí! Entenda como funciona a versão paga do app

Nathalia Lino

Colaboração para Tilt, em São Paulo

06/10/2022 12h00Atualizada em 06/10/2022 15h25

WhatsApp deve lançar nos próximos dias uma versão paga, chamada WhatsApp Premium. Os rumores, que têm se acumulado nos últimos meses, foram reforçados esta semana pelo site WabetaInfo, conhecida por antecipar novidades do aplicativo.

De acordo com o site, o recurso será criado inicialmente para contas comerciais. Alguns usuários com a versão beta mais recente do WhatsApp Business (seja em iOS ou Android) já podem ter acesso. Para saber se você é um deles, basta abrir as configurações do aplicativo e ver se lá aparece uma seção chamada "WhatsApp Premium".

A taxa da assinatura deve variar em cada país. Por enquanto, ela inclui duas novidades. A primeira é uma facilidade para conectar até 10 aparelhos a uma mesma conta, para facilitar o gerenciamento de mensagens enviadas.

A outra é um link comercial curto e exclusivo, que leva o cliente diretamente à página inicial da empresa na plataforma. Lá, ele pode clicar em outras opções, como iniciar um atendimento. Esse link pode ser alterado a cada 90 dias.

Monetização de serviços para aplicativo

Assim como o Facebook e o Instagram, o WhatsApp faz parte do grupo Meta, que já vem estudando a implementação de serviços pagos há alguns meses, segundo o site The Verge.

O executivo Ratiti Raychoudhury afirmou ao veículo que a empresa está de olho nas novidades de concorrentes como Twitter, Snapchat e Telegram. Os três fizeram lançamentos recentes de assinaturas mensais, com acesso a recursos exclusivos.

As alterações sinalizam um mudanças no modelo de negócio da Meta, que até recentemente se baseava, principalmente, na receita de anúncios veiculados em seus aplicativos gratuitos.

Esse formato está em crise não apenas pela queda de popularidade do Facebook e do Instagram, mas também porque a Apple ofereceu em seu sistema operacional iOS uma função que bloqueia o rastreamento dos usuários pelo aplicativo usado. Sem esses dados, a Meta não consegue microssegmentar os anúncios para públicos específicos - um de seus maiores trunfos, obtidos pelo enorme acúmulo de dados do público ao longo dos últimos 15 anos.