Topo

Telescópio espacial James Webb

As imagens e infos do mais potente telescópio espacial já criado


Pilares da Criação: saiba mais sobre registro inédito feito pelo James Webb

Do lado esquerdo, imagem feita pelo telescópio Hubble. Do lado direito, o registro feito pelo James Webb, com muito mais detalhes - Nasa, Esa, CSA, STScI; Joseph DePasquale (STScI), Anton M. Koekemoer (STScI), Alyssa Pagan (STScI).
Do lado esquerdo, imagem feita pelo telescópio Hubble. Do lado direito, o registro feito pelo James Webb, com muito mais detalhes Imagem: Nasa, Esa, CSA, STScI; Joseph DePasquale (STScI), Anton M. Koekemoer (STScI), Alyssa Pagan (STScI).

Bruna Souza Cruz

De Tilt, em São Paulo

20/10/2022 11h59

O poderoso telescópio James Webb segue fazendo registros únicos e majestosos do Universo. Ontem (19), a Nasa divulgou um registro feito pelo observatório espacial dos icônicos "Pilares da Criação", gigantes estruturas de gás e poeira repletas de estrelas.

"São ejeções de estrelas que ainda estão se formando, de apenas algumas centenas de milhares de anos", afirmou a agência espacial dos Estados Unidos.

A nova captura "ajudará os pesquisadores a renovar seus modelos de formação de estrelas, ao identificar contagens muito mais precisas de estrelas recém-formadas, junto com as quantidades de gás e poeira na região", destacou a Nasa em seu comunicado.

O que são os "Pilares da Criação"?

As estruturas que iluminam a imagem divulgada estão localizadas a 6.500 anos-luz da Terra, na Nebulosa da Águia da Via Láctea, nossa galáxia.

Em 1995, o telescópio espacial Hubble já havia feito registros dela. Na época, os detalhes foram comemorados. EM 2014, o equipamento registrou novamente os "Pilares da Criação". Mas nada se compara ao resultado de agora.

É possível notar manchas vermelhas brilhantes, que parecem lava, nas extremidades de vários pilares dessas estruturas.

As "Estrelas jovens lançam, periodicamente, jatos supersônicos que se chocam com nuvens de material, como esses grossos pilares", afirmou a Nasa em seu comunicado.

Pilares da Criação, gigantes estruturas de gás e poeira repletas de estrelas, registrados pelo telescópio James Webb - Nasa, Esa, CSA, STScI; Joseph DePasquale (STScI), Anton M. Koekemoer (STScI), Alyssa Pagan (STScI). - Nasa, Esa, CSA, STScI; Joseph DePasquale (STScI), Anton M. Koekemoer (STScI), Alyssa Pagan (STScI).
Imagem: Nasa, Esa, CSA, STScI; Joseph DePasquale (STScI), Anton M. Koekemoer (STScI), Alyssa Pagan (STScI).

Tecnologias do James Webb

A maior riqueza de detalhes oferecidas pelo James Webb ocorre graças à sua capacidade de enxergar coisas que o olho humano não consegue.

Isso é possível, basicamente, pela sua tecnologia de câmera NIRCam, que captura comprimentos de onda do infravermelho próximo (Tilt explicou em uma reportagem especial como seus instrumentos funcionam).

Telescópio milionário

O James Webb foi enviado ao espaço no dia 25 de dezembro de 2021. Em julho deste ano, ele começou a sua operação a 1,5 milhão de quilômetros da Terra.

Ele é o equipamento mais caro e avançado já feito para explorar o Universo. O custo de sua construção foi de US$ 10 bilhões.

Entre seus objetivos, estão:

*Com informações das agências AFP e Estado