É alvo de haters? Proteja sua segurança e saúde mental com estas 5 dicas
Se você usa redes sociais, provavelmente já se deparou com um hater em ação. Ou, quem sabe, tenha até sido alvo de um ou mais deles. Em tradução livre, a palavra em inglês significa "odiador". Ou seja, uma pessoa (ou robô) que vai até a página de alguém para criticar, xingar ou cometer algum assédio.
Em muitas ocasiões, pessoas se juntam para fazer esses ataques, numa espécie de efeito de manada. Nessas horas, é importante respirar fundo e parar para pensar no que fazer. Tilt separou para o "Me ajuda" de hoje estratégias para você proteger a sua saúde mental e segurança caso seja alvo de haters.
Embora esse tipo de prática não ocorra pessoalmente, os ataques online de ódio também podem nos desestabilizar. Aliás, é justamente pela distância (e também pelo anonimato) que, na internet, essas situações são comuns.
As dicas a seguir foram baseadas na nova cartilha "Autocuidado para influenciadores", divulgada ontem (20), criada pela organizações Contente, Safernet e Vita Alere, com apoio da Meta, grupo dono do Instagram, Facebook e do WhatsApp. Muitas das estratégias de enfrentamento do problema valem também para usuários que não trabalham com a produção de conteúdo.
1. Não responda por impulso
Esse é o tipo de conselho que pode ser mais fácil dar do que receber, mas o primeiro passo ao se deparar com uma mensagem negativa é racionalizar sobre ela. Isso é importante para não agir por impulso.
Dependendo do caso (e, claro, desconsiderando qualquer publicação que tenha sido discriminatória e de assédio sexual/moral), existem situações que envolvem mais um mal-entendido de interpretação das frases publicadas.
2. Educação é uma das melhores "armas"
Há aqueles casos em que o hater parece ser alguém tão inseguro que desarmá-lo com suas próprias palavras pode ser uma solução. Nesse caso, se você se sentir confortável, pode ser mais interessante responder de uma forma educada, deixando a atitude agressiva da pessoa ainda mais ridícula para quem estiver lendo.
Essa estratégia reforça ao hater que existe alguém de carne e osso do outro lado da tela. Algumas vezes, isso ajuda a quebrar um padrão de comportamento que essa pessoa talvez possa praticar de forma contínua.
"Desde que não ofenda sua dignidade (...), respire fundo e responda de forma educada e apaziguadora. MAS se ferirem sua saúde mental é diferente: denuncie à plataforma, oculte ou apague", explica a cartilha.
3. Denuncie assédio e discurso de ódio
As dicas acima são focadas em comentários negativos. No entanto, a coisa muda de figura quando há assédio direcionado e intencional. Redes sociais como Instagram, Twitter e Facebook possuem mecanismos para impedir que esse tipo de atitude seja corriqueiro.
Para você aumentar sua proteção, dá ainda para:
- bloquear perfis;
- impedir que frases com palavras ofensivas, de ódio e assédio possam ser publicadas em seu perfil;
- filtrar termos que não gostaria de ver em sua página;
- ocultar respostas que não lhe fazem bem.
Além disso, todas as redes sociais mais populares possuem políticas contra discurso de ódio, o que inclui pautas sérias como o racismo e a homofobia. Portanto, denuncie diretamente à plataforma.
4. Denuncie às autoridades
As denúncias de assédio, discriminação e perseguição podem ser feitas além do controle das próprias redes sociais. Formalize o problema em um boletim de ocorrência fornecendo o maior número de detalhes possíveis.
Muitas cidades já possuem delegacias especializadas em cibercrimes. Faça prints dos comentários e de mensagens violentas e criminosas para compartilhar com a polícia.
Você pode também registrar o caso pelo site denuncie.org.br, administrado pela SaferNet, órgão não governamental de defesa dos direitos humanos na internet.
Haters muitas vezes contam com a ideia de que a pessoa que está sofrendo assédio não vai levar o assunto adiante, deixando-os livres para prosseguir com seu comportamento.
5. Proteja sua saúde mental
Se você está se sentido emocionalmente vulnerável diante de mensagens ofensivas, procure ajuda especializada — como psicólogos e psiquiatras.
Existem canais de apoio que também podem auxiliar:
- CVV (Centro de Valorização da Vida): disponível 24 horas pelo telefone 188
- Pode Falar UNICEF: podefalar.org.br
- Mapa da Tecnologia: mapadatecnologia.com.br
- Mapa Saúde Mental: oferece locais físicos de atendimento psicológico ou psiquiátrico como os CAPS (Centros de Apoio Psicossocial) do SUS e as clínicas-escola de Psicologia
*Com informações dos sites Entrepreneur e Forbes
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