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É alvo de haters? Proteja sua segurança e saúde mental com estas 5 dicas

Arte UOL
Imagem: Arte UOL

Aurélio Araújo

Colaboração com Tilt*, de São Paulo

21/10/2022 11h01Atualizada em 24/10/2022 17h08

Se você usa redes sociais, provavelmente já se deparou com um hater em ação. Ou, quem sabe, tenha até sido alvo de um ou mais deles. Em tradução livre, a palavra em inglês significa "odiador". Ou seja, uma pessoa (ou robô) que vai até a página de alguém para criticar, xingar ou cometer algum assédio.

Em muitas ocasiões, pessoas se juntam para fazer esses ataques, numa espécie de efeito de manada. Nessas horas, é importante respirar fundo e parar para pensar no que fazer. Tilt separou para o "Me ajuda" de hoje estratégias para você proteger a sua saúde mental e segurança caso seja alvo de haters.

Embora esse tipo de prática não ocorra pessoalmente, os ataques online de ódio também podem nos desestabilizar. Aliás, é justamente pela distância (e também pelo anonimato) que, na internet, essas situações são comuns.

As dicas a seguir foram baseadas na nova cartilha "Autocuidado para influenciadores", divulgada ontem (20), criada pela organizações Contente, Safernet e Vita Alere, com apoio da Meta, grupo dono do Instagram, Facebook e do WhatsApp. Muitas das estratégias de enfrentamento do problema valem também para usuários que não trabalham com a produção de conteúdo.

1. Não responda por impulso

Esse é o tipo de conselho que pode ser mais fácil dar do que receber, mas o primeiro passo ao se deparar com uma mensagem negativa é racionalizar sobre ela. Isso é importante para não agir por impulso.

Dependendo do caso (e, claro, desconsiderando qualquer publicação que tenha sido discriminatória e de assédio sexual/moral), existem situações que envolvem mais um mal-entendido de interpretação das frases publicadas.

2. Educação é uma das melhores "armas"

Há aqueles casos em que o hater parece ser alguém tão inseguro que desarmá-lo com suas próprias palavras pode ser uma solução. Nesse caso, se você se sentir confortável, pode ser mais interessante responder de uma forma educada, deixando a atitude agressiva da pessoa ainda mais ridícula para quem estiver lendo.

Essa estratégia reforça ao hater que existe alguém de carne e osso do outro lado da tela. Algumas vezes, isso ajuda a quebrar um padrão de comportamento que essa pessoa talvez possa praticar de forma contínua.

"Desde que não ofenda sua dignidade (...), respire fundo e responda de forma educada e apaziguadora. MAS se ferirem sua saúde mental é diferente: denuncie à plataforma, oculte ou apague", explica a cartilha.

3. Denuncie assédio e discurso de ódio

As dicas acima são focadas em comentários negativos. No entanto, a coisa muda de figura quando há assédio direcionado e intencional. Redes sociais como Instagram, Twitter e Facebook possuem mecanismos para impedir que esse tipo de atitude seja corriqueiro.

Para você aumentar sua proteção, dá ainda para:

Além disso, todas as redes sociais mais populares possuem políticas contra discurso de ódio, o que inclui pautas sérias como o racismo e a homofobia. Portanto, denuncie diretamente à plataforma.

4. Denuncie às autoridades

As denúncias de assédio, discriminação e perseguição podem ser feitas além do controle das próprias redes sociais. Formalize o problema em um boletim de ocorrência fornecendo o maior número de detalhes possíveis.

Muitas cidades já possuem delegacias especializadas em cibercrimes. Faça prints dos comentários e de mensagens violentas e criminosas para compartilhar com a polícia.

Você pode também registrar o caso pelo site denuncie.org.br, administrado pela SaferNet, órgão não governamental de defesa dos direitos humanos na internet.

Haters muitas vezes contam com a ideia de que a pessoa que está sofrendo assédio não vai levar o assunto adiante, deixando-os livres para prosseguir com seu comportamento.

5. Proteja sua saúde mental

Se você está se sentido emocionalmente vulnerável diante de mensagens ofensivas, procure ajuda especializada — como psicólogos e psiquiatras.

Existem canais de apoio que também podem auxiliar:

*Com informações dos sites Entrepreneur e Forbes