Você pagaria R$ 104 todo mês pelo selo azul do Twitter? Musk acha que sim
Elon Musk já estabeleceu sua primeira meta para mudar o Twitter - e ela é bem polêmica. Segundo informações obtidas pelo site The Verge, o empresário vai passar a cobrar pela verificação de contas (o famoso selinho azul ao lado do nome, que atesta que aquele perfil realmente pertence à pessoa indicada na foto e no nome).
A ideia, na verdade, é reformular o Twitter Blue, atual versão paga da plataforma. Ela passará a incluir a verificação da conta, ao preço mensal de US$ 19,99 (cerca de R$ 104).
Ainda segundo o The Verge, Musk ofereceu um ultimato à equipe de engenheiros da empresa: ou o Twitter é reformulado desta maneira até o dia próximo dia 7, ou eles poderão ser demitidos.
Estratégia quer bombar o Twitter Blue
Atualmente, o Twitter Blue foi só existe nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. É uma assinatura opcional, no valor de até US$ 4,99 (cerca de R$ 26,40), para visualizar artigos sem anúncios e desbloquear outros recursos adicionais na rede social.
Nos últimos meses, o Twitter chegou a divulgar que os anúncios pagos integram a maior parte do faturamento. Mas Musk pode ter planos de tornar essas assinaturas metade da receita geral da empresa. E, para isso, precisaria aumentar o número de usuários pagos.
Uma das estratégias seria tornar a assinatura compulsória para quem quiser manter a verificação. A adesão teria de acontecer em até 90 dias, ou então os "checados" perderiam de vez o selo azul.
"Todo o processo de verificação está sendo reformulado agora", tuitou o empresário no último domingo. Ainda não foi citado se usuários comuns (que não sejam atrelados a empresas ou criadores de conteúdo) precisarão pagar algum tipo de taxa para utilizar a rede social.
Na Central de Ajuda do Twitter, os valores ainda não foram oficialmente atualizados. Por enquanto, ainda está por lá a menção de que o Twitter gratuito não vai sumir.
Cortes ainda esta semana
Como já havia sido indicado, Musk fará cortes no quadro de funcionários.
Ainda segundo o The Verge, o empresário trouxe consigo um time de consultoria, incluindo engenheiros de sua outra empresa, a Tesla, para auxiliar no Twitter.
Com isso, estão planejadas demissões de profissionais, desde gerentes até engenheiros. As demissões devem começar esta semana.
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