Como escolher o melhor smartwatch para você? 3 conselhos de quem entende

Quem está atrás de um smartwatch encontra diversas opções no mercado brasileiro, assim como uma variação de preços considerável. Então, é normal que você tenha dúvidas sobre qual é o modelo ideal para levar para casa - e também qual deles fará mais jus ao dinheiro investido.

Boa parte dessas questões foram respondidas durante a quinta edição do Tilt Lab Day, que aconteceu na sexta (11) e você pode conferir na íntegra no vídeo acima. O evento trouxe impressões sobre oito modelos de relógios inteligentes, que foram avaliados por um júri especializado com oito participantes.

Os smartwatches testados foram os Apple Watch SE e Series 8; os Samsung Galaxy Watch 5 e Galaxy Watch 5 Pro; os Huawei Watch GT 3 e Watch GT Runner; e os Xiaomi S1 Active e Mi Watch.

Confira algumas dicas essenciais oferecidas durante a live:

Confira se é compatível com seu celular

De nada adianta você se interessar por um relógio da Samsung, por exemplo, mas usar um iPhone no dia a dia. Ou ter um celular Android e se apaixonar por um Apple Watch.

Ambos são compatíveis apenas com o sistema operacional usado pelos celulares de suas respectivas marcas (iOS no caso da Apple e Android no caso da Samsung).

Com telefones da linha concorrente, esses relógios simplesmente não são pareados e não servirão nem mesmo para mostrar as horas.

Há, porém, modelos mais versáteis nesse quesito. Dos smartwatches testados no Tilt Lab Day, os Huawei e Xiaomi se destacaram justamente por funcionarem de forma totalmente satisfatória tanto em aparelhos iOS quanto Android (neste caso, eles têm alguns recursos adicionais, mas nada essencial).

Relógios assim podem ser uma opção interessante para quem quer comprar um produto que não fique atrelado ao sistema operacional do seu smartphone e que não se torne um peso de papel caso você decida "mudar de lado" ao trocar de celular.

Veja se ele se adequa às suas atividades

A maior parte dos smartwatches atuais são versáteis, trazendo funções relacionadas à saúde e à prática esportiva. Alguns deles, porém, apresentam diferenciais que podem se adequar melhor ao seu perfil de uso.

Por exemplo: se você tem mais interesse nas funções relacionadas à saúde, não adianta levar um relógio voltado a atletas mais "sérios".

E mesmo dentro dessa subdivisão, há especificidades. Pessoas que precisam de mais atenção com o coração, por exemplo, podem privilegiar modelos capazes de fazer eletrocardiograma e monitorar ativamente o sistema cardíaco. (Vale lembrar, porém, que nenhum dispositivo substitui um exame médico real.)

Quem quer um aparelho com pegada mais esportiva também encontra esse tipo de variação. Nadadores e principalmente mergulhadores precisam se certificar que o relógio que seja à prova d'água.

Para quem realiza atividades de longa duração, como tratlo ou montanhismo, a preocupação é outra: a bateria. Ela esgota ainda mais rápido com o uso constante do GPS para registrar a rota. No Tilt Lab Day, este foi um dos pontos que contou contra os relógios Samsung e Apple, e a favor dos modelos Xiaomi e Huawei.

Olhe o custo-benefício, não o preço

Essa dica parece estimular a compra dos relógios Samsung ou Apple, que estão entre os mais caros do mercado. E, de fato, eles têm recursos mais avançados que a concorrência.

Mas a sugestão aqui é exatamente no sentido contrário: marcas mais baratas muitas vezes oferecem o suficiente para já cumprir suas expectativas (e, como dito anteriormente, elas costumam se adaptar mais fácil a seja lá qual celular você tiver).

No Tilt Lab Day, o prêmio de Melhor Custo-Benefício foi para o Huawei GT 3. E a maior prova de que ele não deve nada à concorrência é que ele também foi o vice-campeão na categoria Melhor para a Saúde.

Tanto GT3 quanto o GT Runner e os modelos da Xiaomi se provaram boas escolhas para quem quer um smartwatch bem funcional, com bons recursos, mas sem pesar no bolso.