Apple ameaçou tirar Twitter de sua loja de aplicativos, diz Musk
Desde que Elon Musk se tornou dono do Twitter e houve a demissão de milhares de funcionários, várias empresas pararam de anunciar na rede social. Nesta segunda-feira (28), o bilionário reclamou especificamente de a Apple parar de comprar espaços publicitários na rede social.
"A Apple parou de anunciar no Twitter. Eles odeiam liberdade de expressão na América?", questionou o diretor-executivo da rede social em um tuíte.
Na sequência, o empresário retuitou uma mensagem de uma desenvolvedora de apps em que eles diziam ter sido censurados pela Apple. "Durante a covid, a Apple pediu que nossos apps filtrassem alguns termos de busca de aparecerem. Se nós não filtrássemos, nossos apps não apareceriam na loja", diz o texto. Musk então perguntou: "quem mais foi censurado pela Apple?".
Continuando as provocações à empresa, o novo chefão do Twitter ainda fez um enquete perguntando: "A Apple deveria tornar pública todas as ações de censura que ela tomou para seus consumidores?" e ainda informou que a companhia desenvolvedora do iPhone ameaçou tirar a rede social de sua loja, sem dizer o motivo.
Várias empresas anunciaram que parariam de anunciar no Twitter enquanto a rede social não tivesse uma política clara de moderação de conteúdo — visando evitar discurso de ódio, propagação de fake news, entre outras situações polêmicas.
Durante o fim de semana, questionado por uma pessoa na rede social, Musk disse que consideraria produzir um telefone alternativo, caso Apple e Google removessem o Twitter de suas lojas.
"Se a Apple e o Google chutarem o Twitter de suas lojas de aplicativos, Elon Musk deveria produzir seu próprio smartphone. Metade do país ficaria feliz em abandonar o iPhone e o Android, bisbilhoteiros e tendenciosos", sugeriu. "O homem constrói foguetes para Marte, um pequeno smartphone bobo deve ser fácil, certo?".
Um tempo após o tuíte, ele classificou seu comentário: "Espero que não cheguemos a esse ponto, mas, sim, se não houver outra escolha, farei um telefone alternativo".
Ambas as lojas (App Store e Play Store) exigem que os apps tenham algum tipo de moderação.
Recentemente, o app Parler, por exemplo, ficou fora da Play Store por não ter sistemas de moderação o suficiente. Recentemente, o aplicativo, usado por muitas pessoas de extrema-direita, voltou a ser disponibilizado.
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