Ainda usa pen drive? Já existe jeito mais moderno de transportar documentos
Um vídeo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), justificando sua presença no jogo do Brasil na Copa do Mundo está rendendo críticas e memes nas redes sociais. Ele disse que foi até o Qatar para levar vídeos, em inglês e dentro pen drives, "explicando a situação do Brasil".
Após a declaração, o termo "Google Drive" ficou entre os assuntos do momento no Twitter e muitos internautas lembraram que desde a saga da Nina, na novela Avenida Brasil, já se sabe que este é um jeito muito ultrapassado de carregar arquivos importantes.
Serviços de armazenamento de arquivos na nuvem já existem há muitos anos —e, como lembrou o colunista Leonardo Sakamoto, "são bem mais baratos que pagar uma passagem para ele e para a esposa, além de hospedagem e ingressos, em meio ao expediente do Congresso Nacional no Brasil".
Para quem não lembra, a personagem Nina, interpretada por Débora Falabella, virou motivo de piada depois de ter perdido as fotos da vilã Carminha (Adriana Esteves) com seu amante, por não ter feito backup das imagens.
Como funciona o armazenamento na nuvem?
Depois de tirar uma foto, onde você guarda a imagem? Há quem ainda use o armazenamento físico, como as memórias de smartphones, computadores e drives externos, mas o jeito mais moderno é o armazenamento em "nuvem".
Não, seus arquivos não ficam planando no céu. "Nuvem" é um conjunto de servidores distribuídos em diversos centros de dados, com grande capacidade de armazenamento.
Quando você salva um arquivo na nuvem, ele é transmitido via internet para um desses servidores, onde fica armazenado. Com isso, você pode atualizar, editar e salvar tudo virtualmente.
Funciona como se fosse uma extensão do armazenamento do seu computador ou celular. Alguns serviços possuem um pacote grátis e outros pagos, de acordo com o volume de dados guardados.
Nenhuma solução de armazenamento de dados é 100% à prova de falhas, mas há algumas vantagens da nuvem em relação a meios convencionais de armazenamento. Uma dessas vantagens é a redundância: em geral, arquivos não ficam guardados em um único disco de um único servidor. É bastante provável, portanto, que arquivos perdidos devido a falhas ou eventos extremos tenham cópias "guardadas" em outro lugar.
Se o medo é o de que hackers interceptem seus arquivos enquanto você salva ou acessa eles, outra boa notícia: os dados que circulam na nuvem são criptografados, o que adiciona uma camada extra de segurança.
Além disso, é muito mais provável que os equipamentos de uma empresa que presta serviços do tipo tenha uma manutenção muito mais em dia do que aquele seu HD externo velho que você usa para gravar documentos importantes achando que está seguro. HDs têm prazo de validade e, normalmente, a gente se esquece disso.
Como digitalizar os arquivos?
Existem alguns serviços para isso. O Google Drive, serviço de armazenamento online do Google, costuma ser lembrado sempre que esse tipo de dúvida aparece, mas você pode usar também o iCloud, da Apple, o Dropbox ou o Microsoft OneDrive, por exemplo.
Em geral, essas empresas fornecem uma quantidade razoável de armazenamento gratuito, com espaço adicional disponível por uma taxa mensal ou anual.
Isso quer dizer que dá para fazer backup do seu celular ou computador na "nuvem" e guardar todas as fotos, vídeos e arquivos que precisa numa pasta que você pode acessar de qualquer lugar.
Fontes: Emilio Zamae, gerente de arquitetura da Claranet, e Ricardo Destro, professor do departamento de Engenharia Elétrica da FEI.
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