Aliens? Militares dos EUA avistam "centenas" de Óvnis em 2022; veja vídeos
Militares dos Estados Unidos fizeram "várias centenas" de novos relatos de avistamentos de Óvnis (objetos voadores não identificados) durante o ano de 2022. Cada caso está sendo investigado pelo Pentágono, que afirma não haver evidências de vida alienígena.
O gabinete AARO (All-Domain Anomaly Resolution Office) foi criado em julho deste ano, para rastrear e tentar explicar estes casos, descritos em relatórios das forças armadas do país (Exército, Marinha e Aeronáutica). Eles investigam objetos não identificados vistos no céu e até debaixo d'água.
Os novos casos somam-se a 144 registros de avistamentos, que foram relatados pelos militares entre 2004 e 2021. Eles são classificados como "fenômenos aéreos não identificados", ou UAPs — atual nomenclatura do governo norte-americano para se referir aos Óvnis.
Por definição, um UAP é "qualquer coisa no espaço, no ar, na terra, ou até mesmo no fundo do mar, que não consiga ser identificada e que possa representar uma ameaça às instalações ou operações militares do país".
Sean Kirkpatrick, diretor do AARO, disse à Associated Press que o gabinete está trabalhando em procedimentos para "eliminar" fontes comuns de avistamentos de UAPs, como aeronaves estrangeiras ou domésticas, que podem deixar assinaturas tecnológicas distintas ou sinais de que foram feitas usando tecnologia.
Segundo ele, até o momento, nenhum dos relatórios, antigos ou novos, mostra qualquer indício de atividade alienígena no país. Um novo documento deve ser divulgado em breve, com mais detalhes sobre as investigações este ano.
Relatório do Pentágono
Em junho de 2021, o governo dos EUA divulgou seu primeiro dossiê sobre Óvnis, com os registros dos militares nos últimos anos. Mas o documento explica apenas 1 dos 144 avistamentos entre 2004 e 2021 — era um grande balão. Assim, atividade alienígena não pode ser descartada.
A incerteza sobre os outros 143 se dá, principalmente, por falta de imagens e de dados. Segundo o Pentágono, eles "carecem de informações suficientes em nosso conjunto de dados para serem atribuídas explicações específicas". E cada aparição pode ter explicações diferentes.
Veja algumas delas:
As principais hipóteses são: equipamentos de nações rivais, como China ou Rússia; fenômenos atmosféricos, como cristais de gelo; falhas nos sensores, erros de perspectiva, ou até mesmo testes de programas confidenciais de outros órgãos dos próprios EUA.
Parte dos registros sugerem tecnologia muito avançada. "Alguns UAP parecem permanecer estacionários em ventos fortes, mover-se contra o vento, manobrar abruptamente ou mover-se a uma velocidade considerável, sem meios de propulsão identificáveis", informou o dossiê.
*Com informações de Marcella Duarte, de Tilt
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