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Homem diz que perdeu US$ 1,3 milhão em criptomoedas - e continua otimista

Sam Bankman-Fried, fundador e ex-CEO da corretora de criptomoedas FTX, é escoltado após prisão nas Bahamas - Dante Carrer/REUTERS
Sam Bankman-Fried, fundador e ex-CEO da corretora de criptomoedas FTX, é escoltado após prisão nas Bahamas Imagem: Dante Carrer/REUTERS

Nicole D'Almeida

Colaboração para Tilt, de São Paulo

30/12/2022 11h03Atualizada em 30/12/2022 11h06

O investidor de criptomoedas Calvin Tsai diz ainda estar confiante no mercado de ativos digitais mesmo após ter perdido o acesso ao equivalente a US$ 1,3 milhão no colapso da corretora FTX, investigada por fraudes bilionárias.

Tsai não acredita que seja possível recuperar o investimento perdido. Para ele, não existe nenhuma chance, afirmou em entrevista à Fox Business.

Em novembro, a FTX entrou com pedido de falência nos Estados Unidos, o que impediu que seus clientes pudessem sacar seus investimentos em criptoativos. Estima-se que a FTX devia a seus 50 maiores credores quase US$ 3,1 bilhões, segundo reportagem da BBC.

Apesar de tudo isso, Calvin Tsa ainda se diz com fé no mercado de criptomoedas.

"No longo prazo, sou bastante otimista com bitcoin ou cripto, porque cripto e blockchain [sistema com maior segurança para transações] em si são uma boa tecnologia", disse.

Isso porque, segundo Tsai, os investidores que apostaram anos atrás em bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, continuaram em alta, apesar da queda do ativo em 2022.

O colapso da FTX derrubou os preços. Por isso, para Tsai, é uma boa chance para investidores comprarem criptomoedas — é bom lembrar que são investimentos de risco.

Os bastidores do colapso FTX

Sam Bankman-Fried, fundador da FTX, foi preso no início de dezembro. Ele é acusado de usar depósitos de clientes para apoiar sua empresa Alameda Research, de fundos de cobertura, além de comprar imóveis e fazer contribuições políticas.

No momento, ele é alvo de duas acusações de fraude eletrônica e seis de conspiração.

Bankman-Fried foi designado a prisão domiciliar sob fiança de US$ 250 milhões em 22 de dezembro. Espera-se que o empresário seja indiciado em 3 de janeiro no tribunal federal de Manhattan, nos Estados Unidos.

*Com informações do site Business Insider