Imersão é o ponto alto da nova geração do headset de realidade virtual (RV) do PlayStation, lançado em fevereiro. A tecnologia do PS VR 2 Sense representa um salto considerável em relação à geração anterior.
No primeiro PS VR, anunciado em 2016, era necessário ter uma câmera específica (PS Eye) para que os games rastreassem a posição de cabeça do jogador. No novo aparelho, isso é feito automaticamente e ele ainda conta com sensores que mapeiam a posição dos nossos olhos, tornando a experiência muito prática e intuitiva.
Tilt já testou o periférico e entre as percepções o destaque vai para os controles excelentes, que não apenas rastreiam a posição das mãos, como oferecem comandos similares aos do joystick do PS 5 (só funciona com ele), facilitando a adaptação.
Os principais diferenciais da geração deste ano são:
- Lentes OLED com resolução maior, de 2.000 x 2.040 por olho (no anterior era 960 x 1.080)
- Separação das lentes ajustável
- Campo de visão maior, de aproximadamente 110º
- Câmeras integradas. Com isso dispensa o uso de câmera externa para rastrear movimentos
- Capacidade de rastrear os movimentos dos olhos
- Sistema de vibração no headset
- Conexão por cabo USB-C diretamente no console, sem a necessidade de uma unidade de processamento adicional. Ele serve para carregar as duas manoplas que acompanham o "capacete" e servem como controles -- elas são mais precisas do que a anterior.
PlayStation VR 2 (apenas o aparelho)
Preço: R$ 4.399,98 à vista ou R$ 4.499,90 parcelado
PlayStation VR 2 (com jogo Horizon Call of the Mountain)
Preço: R$ 4.799,90
Importante dizer: a tecnologia só pode ser aproveitada em sua totalidade com jogos compatíveis com ele e realidade virtual. Em games "comuns", o headset pode ser usado, mas a imagem aparece como se você estivesse em um ambiente com uma tela de cinema, sem efeitos de profundidade adicionais.
Além disso, games de realidade virtual feitos para a geração anterior do aparelho não funcionam com a novidade.
Sensação de estar dentro do jogo
A imersão em games destinados ao PS VR 2 é enorme. Jogos como Horizon Call of the Mountain e Gran Turismo 7 (que foi atualizado para ser usado com o novo acessório) brilham e a sensação, sem exageros, é a de estar dentro do jogo.
Outro ponto positivo é que o aparelho não exige uma área grande para ser usado. Segundo a PlayStation, o ideal é ter:
- Uma área mínima de 1 m x 1 m para jogar em pé ou sentado
- Uma área de 2 m x 2 m para aproveitar os jogos com escala de ambiente e movimentação total, permitindo que você ande enquanto joga
Durante os testes com aparelho, a opção mínima funcionou bem. O aparelho também mapeia os arredores e permite aos usuários definirem uma área de jogo. Assim, sempre que você ultrapassar o limite desse espaço, você será avisado dentro do jogo. É uma maneira interessante de evitar acidentes.
Vale a pena?
A experiência proporcionada pelo PS VR 2 é fantástica e, até o momento, trata-se de uma das mais completas e práticas aplicações de realidade virtual para jogos que já pude usar.
Considerando apenas as características e qualidades do aparelho, é possível dizer que sim, ele vale muito a pena.
A grande questão com esse tipo de tecnologia ainda é o preço, já que ele é praticamente idêntico ao de um console PlayStation 5. Ou seja: quem quiser aproveitar o que o aparelho tem a oferecer, gastará por volta de R$ 9.000 (considerando o console mais o dispositivo RV), fora os jogos.
E por falar neles, a PlayStation afirma que até o final de março serão 40 games disponíveis para o acessório.
É, sem dúvida, um produto de nicho, mas que cumpre bem aquilo a que se propõe.
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