Quais são as menores partículas conhecidas pelo ser humano?
Sabemos que somos feitos de pequenas moléculas, formados por átomos constituídos por partículas ainda menores, como prótons, nêutrons e elétrons. Mas apesar de seu tamanho infinitesimal, estes elementos são enormes em comparação às menores partículas conhecidas.
Nas décadas de 1950 e 1960, os cientistas descobriram a existência de partículas ainda menores e indivisíveis, que foram batizadas de elementares (ou fundamentais), como os quarks, neutrinos e fótons. Elas são tão pequenas que não é possível nem mesmo identificar o seu real tamanho. Como não possuem estrutura interna, são pontuais, ou seja: podem ser descritas como um ponto no sentido matemático, mas têm tamanho nulo.
Dentro de um átomo, os menores componentes são os fótons (partículas de luz) e glúons (partículas mensageiras que ligam os quarks, outra partícula subatômica, ao interior dos prótons e nêutrons).
Fótons e glúons são tão diminutos que nem ao menos possuem massa. Já entre as partículas que podem ser medidas, a menor é o neutrino, que tem massa equivalente a um bilionésimo de trilionésimo de trilionésimo de grama. A massa do neutrino é cem milhões de vezes menor que a de um próton. Já um próton está para um átomo como uma bola de gude para um estádio de futebol.
Os físicos, no entanto, não estão satisfeitos e continuam buscando partículas ainda menores. Para isso, usam os aceleradores de partículas, enormes túneis onde cientistas colidem elementos em altíssimas velocidades contra obstáculos ou outros elementos.
Com isso, os pesquisadores tentam "quebrar" essas partículas para descobrir se as elementares conseguem se dividir em pedaços ainda menores. Foi dessa maneira que os cientistas descobriram, por exemplo, que nêutrons e prótons eram formados por quarks.
Fontes: Rogerio Rosenfeld, professor do instituto de Física Teórica da Unesp; Alexandre Suaide, professor do departamento de Física Nuclear da USP.
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