'Diarreia': Elon Musk detona New York Times por perder selo no Twitter
Na manhã deste domingo (2), o jornal The New York Times perdeu o selo de verificação de sua conta no Twitter, que tem mais de 55 milhões de seguidores e lista como o 24º perfil mais seguido da rede social.
Como prometido, a rede social começou a remover os selos gratuitos, chamados de "legado".
Agora, só poderão obter a verificação pessoas e empresas que assinem serviços como o Twitter Blue.
Jornal já afirmou que não pagará pelo selo — nem para a conta principal e nem para as de seus jornalistas.
O que está rolando?
A rede social quer que organizações desembolsem US$ 1.000 por mês (cerca de R$ 5.100), e mais US$ 50 por mês (R$ 255) para cada conta afiliada adicional, para continuar com o selo dourado (nova forma de identificação de perfis autenticados).
A medida contraria um plano interno do Twitter, de manter a verificação dos 10.000 maiores perfis, mesmo sem assinar.
O ressentimento de Musk contra jornalistas norte-americanos que fizeram reportagens críticas sobre ele é conhecido há anos. E agora não foi diferente. Nas primeiras horas do domingo, ele já disparou ofensas.
"A real tragédia do New York Times é que a propaganda deles nem é interessante", escreveu o bilionário na rede social, recomendando que só as melhores notícias deveriam ser postadas.
"O feed deles é o equivalente a uma diarreia no Twitter. É ilegível."
Outros jornais e sites, como The Washighton Post, Los Angeles Times e Buzzfeed já declararam que não vão pagar pela verificação, caso também percam seus selos.
Para perfis pessoais, o valor é de US$ 7 mensais (R$ 36) para ganhar um selo azul e ter outros benefícios, como: postar tuítes com mais de 4.000 caracteres, poder editá-los, ver menos anúncios, subir vídeos de até 60 minutos em resolução Full HD e ter mais visibilidade na timeline.
Segundo Musk, o motivo para derrubar os selos antigos é porque eles "foram concedidos de maneira corrupta ou nonsense". Lembrando que, antes de sua gestão, eles eram oferecidos como maneira de comprovar a autenticidade de relevância pública, como de grandes empresas, celebridades, políticos, cientistas e veículos de comunicação.
Na verdade, com o Twitter em meio a problemas financeiros e polêmicas desde sua aquisição no ano passado, a cobrança é uma das estratégias para aumentar as fontes de receita da empresa.
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