Traje robótico: o que é exoesqueleto e como ele pode ajudar nos movimentos
A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) publicou em suas redes sociais um vídeo testando um equipamento chamado exoesqueleto, que permite que pessoas com paralisia fiquem de pé e se movimentem.
O que é um exoesqueleto?
São estruturas que funcionam como um traje robótico, que podem ser acopladas ao corpo humano e ajudam na movimentação.
Formados por vários tipos de materiais: há exoesqueletos rígidos e outros com estruturas macias e elásticas.
A tecnologia é testada em vários países, com foco na reabilitação de pacientes e auxílio para a movimentação de pessoas com deficiência.
Há diferentes tipos em estudo. Já foram testados, por exemplo, exoesqueletos que captam a atividade cerebral e a transforma em impulso para os movimentos.
Também há modelos que funcionam com algoritmos. Uma técnica testada na USP, por exemplo, identifica, com base na força que o paciente faz, qual parte do membro apresenta mais dificuldades e atua na área afetada para ajudá-lo a completar o movimento.
"Não sou a mesma pessoa depois de testar esse equipamento", escreveu Gabrilli em suas redes sociais.
O modelo de Gabrilli
No caso dela, o exoesqueleto usado se chama Atalante e foi desenvolvido pela startup francesa Wandercraf.
O usuário "veste" o exoesqueleto. O modelo dispensa andadores e tem um sistema de controle de equilíbrio que permite maior estabilidade. Segundo Gabrilli, mesmo que o paciente se incline, o robô mantém o equilíbrio sem cair.
O equipamento funciona a partir de uma programação, feita com base nos objetivos do paciente. Segundo informações publicadas pela senadora, o exoesqueleto pode se inclinar, sentar e levantar, andar de frente, de costas e de lado, além de subir degraus.
A tecnologia usa a força do próprio corpo para permitir que Gabrilli ande, segundo a senadora afirmou. O modelo não funciona pela captação de impulsos cerebrais, já que não há eletrodos conectados ao cérebro.
O Atalante recebeu autorização da FDA (a Anvisa americana) para ser usado na reabilitação de pessoas que têm dificuldades de mobilidade, em especial as que sofreram AVC.
Pode ser usado em pessoas que sofrem de lesão medular, Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, traumatismo cranioencefálico, entre outras doenças ou condições que impactam os movimentos.
Não está disponível no Brasil. Ele já é permitido na União Europeia e nos Estados Unidos, onde Gabrilli fez os testes. Por lá, seu uso ainda é limitado às instituições de reabilitação.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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