Desde o lançamento do iPhone em 2007, os smartphones são todos muito parecidos: têm câmera, tela sensível ao toque e formato retangular. Por isso, passar alguns minutos com o Rizr, o celular de tela expansível ("rollable", ou enrolável em tradução livre) da Motorola, é um alívio e mostra que ainda há espaço para mudança no setor.
Para começar, ele é compacto em seu estado normal — no caso, retraído. Desse jeito, o celular cabe em boa parte dos bolsos de calças masculinas. Para mulheres, que costumam usar bolsa, ele se encaixa até mesmo naquelas de ombro pequenas. Ele brilha mesmo é ao se adaptar às diferentes situações e quando sua tela expande — o nome Rizr é um trocadilho que lembra o Razr, o saudoso V3, e o verbo "rise", que significa subir.
Para aumentar a tela, basta dar dois toques em um botão lateral; o mesmo processo faz a tela ser retraída. O telefone, no entanto, se adapta a algumas funções:
- Ao abrir o app do Gmail e tocar em Escrever, a tela expande automaticamente;
- Ao assistir um vídeo no YouTube e mudar do modo retrato para paisagem, ele expande;
- Ao expandir a tela manualmente (dando duplo toque) com o app do tempo aberto, o Rizr passa a exibir mais detalhes.
O curioso é que a tela expandida é bem fina. Parece firme, mas me fez questionar como seria se alguém, sem querer, a forçasse um pouco mais com o dedo? Para registro, não fiz, pois ainda estamos falando de um protótipo.
Outra experiência diferente do Rizr é a câmera. A unidade a que eu tive acesso tem duas câmeras na traseira. Mas a câmera para selfie é um show à parte. Ele tem um módulo oculto de câmera, que só aparece quando você aciona o modo de autorretrato.
Os sensores traseiros ainda têm uma peculiaridade: é possível tirar selfie com eles. Explico: quando o celular está "retraído", parte da tela fica na traseira. Este "pedaço" serve como visor para tirar selfies com o telefone. Na prática, isso pode conferir imagens melhores, dado que as câmeras traseiras têm ângulo maior — fazendo com que caiba "mais gente" na foto — e melhor resolução.
Não existe nenhuma previsão para lançamento do Rizr, porém isso só mostra como há novos formatos de design já sendo pensados para a próxima geração de celulares. Os dobráveis já estão por aí, ainda que sejam caros. Mas a promessa é que nos próximos anos, finalmente, tenhamos uma maior variedade de modelos que saiam do padrão estabelecido pelo primeiro iPhone há 16 anos.
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