Com Android 'diferentão', Google lança Pixel Fold, seu 1º celular dobrável
Tem mais um celular dobrável na praça. O Google anunciou nesta quarta-feira (10) o Pixel Fold, seu primeiro telefone com tela que se dobra, durante a conferência Google I/O 2023, realizada em Mountain View, na sede da empresa na Califórnia.
Com o Google Pixel Fold, reunimos o melhor dos dois mundos: fechado, ele é um smartphone; aberto, um tablet imersivo
Rick Osterloh, chefe de hardware do Google
O Google Pixel Fold tem algumas diferenças em relação a outros dobráveis. Quando está fechado, ele é um pouco mais largo do que, por exemplo, o Galaxy Z Fold 4, da Samsung.
Totalmente aberto, o aparelho tem uma tela de 7,6 polegadas (19,3 centímetros); fechado, ele conta com uma tela de 5,8 polegadas (14,7 cm).
Para permitir que fabricantes de aparelhos lançassem smartphones dobráveis, o Google já havia criado uma versão do Android especial para esses aparelhos. Agora que está lançando um aparelho próprio, a companha fez novas adaptações.
Uma das novidades é o Modo Intérprete. Com o Pixel Fold aberto, é possível usar o telefone como um tradutor simultâneo — uma face da tela mostra a interação de uma pessoa em uma língua; e na outra, o outro participante da conversa em sua língua nativa.
Outra das novidades é uma nova barra de tarefas, que fica na parte de baixo do aparelho. Ela aparece apenas quando o telefone está completamente aberto e auxilia a abrir múltiplos apps simultaneamente.
Na demonstração, foi possível ver a tela ser dividida ao meio, de um lado rolava um vídeo e do outro, um app de mensagem. Também é possível fazer os dois serviços interagirem. Para tirar uma captura da tela do vídeo, basta pressionar com o dedo sobre a imagem. Daí a enviá-la pelo app de mensagem, é só arrastar para a caixa de texto.
Também é mais fácil assistir vídeo do YouTube quando o celular está aberto, pois uma das telas pode ser usada para avançar, enquanto a outra é usada para retroceder para determinado trecho do vídeo.
Ao todo, o Pixel Fold tem cinco câmeras:
- Dois sensores de 8,3 megapixels (um para selfie e outro na parte de dentro do telefone);
- Três sensores na traseira: um de 48 MP, dois de 10,8 MP (um ultrawide e outro com zoom de 5x).
A bateria tem capacidade de 4.800 mAh, o que, segundo o Google, dá uma autonomia de quase 24 horas. O carregador é de 30W. Por dentro, há um processador Tensor G2, exclusivamente feito pela companhia para sua linha Pixel, além de 12 GB de memória RAM e opção de 512 GB de armazenamento.
Uma das vantagens dos celulares dobráveis é que não é necessário usar tripés para tirar fotos ou fazer chamadas de vídeo. É possível apenas apoiá-lo numa mesa em formato de "L" e começar a gravar um vídeo ou ligar para quem você quiser.
O dobrável tem preço sugerido de US$ 1.799 (cerca de R$ 8.900) e tem pré-venda que começa hoje nos EUA — quem comprar, recebe um smartwatch Pixel Watch. Em lojas físicas, o produto chega em junho. Não custa lembrar que tradicionalmente o Google não traz telefones para o mercado brasileiro.
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