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Como o Google quer destronar ChatGPT, Microsoft e dominar mercado de IA

Vinicius Amado e Bruna Souza Cruz

Colaboração para Tilt e de Tilt, em São Paulo

14/05/2023 04h01Atualizada em 17/05/2023 09h04

O Google anunciou na quarta-feira (10) um arsenal de aplicações com inteligência artificial generativa (capaz de criar conteúdos sozinha) em um contra-ataque contra os avanços da tecnologia por empresas como a OpenAI, dona do robô de conversas chatGPT, e Microsoft, que atualizou seu navegador Bing com IA.

Confira a seguir 5 fatos para você entender como a gigante de tecnologia pretende destronar os concorrentes e dominar mercado de inteligência artificial.

A primeira estratégia foi começar a tentar ofuscar o chatGPT e a parceria dele com a Microsoft com a apresentação de inúmeros recursos usando IAs generativas de uma vez. Será possível, por exemplo, pedir para o sistema criar uma descrição de vaga de emprego. E isso acontecerá em segundos.

Parte da promessa da empresa é tornar o trabalho de muita gente menos chato. Com isso, a IA do Google será capaz de escrever emails, montar planilhas e fazer edições "mágicas" de fotos para você.

O Google também vai usar a ferramenta PaLM 2 no contra-ataque. Trata-se de um modelo de linguagem tão poderoso que entende mais de 100 idiomas e é fluente em 20 linguagens de código. Seu grande avanço é conseguir programar sistemas e corrigir erros durante o desenvolvimento de um app, por exemplo.

O buscador do Google também teve alterações. Para não ficar atrás do Bing, da Microsoft, o Google vai começar a responder às perguntas complexas com resultados mais detalhados e organizados pela própria IA, logo abaixo do campo de pesquisa.

Por último, a ideia do Google é se aproveitar das críticas feitas ao chatGPT e dos riscos do uso irresponsável de sistemas com inteligência artificial para se colocar como uma empresa preocupada com a privacidade e uso ético dos nossos dados. Será que vai conseguir?