Meteoro cruza o céu de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais; veja vídeo
Um meteoro muito brilhante riscou os céus da região Sudeste na madrugada desta segunda-feira (15).
Ele foi visto em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, aproximadamente às 5h25.
O fenômeno foi registrado por câmeras de monitoramento do Clima ao Vivo e da Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros)
Em SP, o meteoro foi flagrado em: Araçoiaba da Serra, Osasco, Jundiaí, Taubaté, Morro Agudo e Guarujá.
Em MG: Itajubá, Guaxupé, Pedro Leopoldo, Carmo da Mata, Lagoa da Prata, Divinópolis, Patos de Minas e Santo Antônio do Monte.
No RJ: Angra dos Reis.
Veja abaixo um vídeo reunindo as melhores imagens:
O que são meteoros?
Quando uma pequena rocha espacial (também chamada de meteoroide) atinge a atmosfera da Terra em altíssima velocidade, o atrito com o ar provoca o aquecimento e ionização dos gases ao seu redor, gerando o fenômeno luminoso que chamamos de meteoro — as populares "estrelas cadentes".
Eles costumam ser esbranquiçados, mas também podem apresentar cores diferentes, esverdeado, avermelhado até azulado, devido à composição química da rocha que o origina.
Qualquer rastro de luz contínuo no céu noturno, que rapidamente desaparece, geralmente é um meteoro. Ele pode fazer parte de uma chuva ou ser um fenômeno isolado. O que foi visto no Sudeste ontem pode estar relacionado à chuva Eta Aquáridas, causada por resquícios do famoso Cometa Halley, que fica ativa todos os anos entre abril e maio.
Por sua intensidade e comportamento, um meteoro pode ser "elevado" à categoria de fireball (bola de fogo) ou de bólido. O primeiro, como o nome diz, é bem grande e brilhante; o segundo, também muito luminoso, deixa uma trilha ionizada duradoura, explodindo no final.
Ambos são causados por algum fragmento de rocha um pouco maior do que aquele que geraria um meteoro "comum". Mesmo assim, em geral, todos são inofensivos: na maioria das vezes, a rocha é completamente vaporizada durante sua passagem pela atmosfera e nem atinge o solo.
Dependendo de certas condições — como tamanho, composição e ângulo de entrada —, pequenas partes do meteoroide podem sobreviver ao processo, deixando fragmentos, que quando encontrados recebem o nome de meteoritos.
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