Vida fora da Terra: Nasa diz que mistério pode acabar com ida à Lua em 2025
Pesquisadores da Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, estudam a possibilidade de existir vida na Lua. E esse mistério pode estar perto de começar a ser desvendado com a missão tripulada Artemis III.
O plano da Nasa é que humanos voltem a pisar no satélite natural da Terra a partir de dezembro de 2025.
Estudos recentes sugerem que microrganismos vindos do nosso planeta durante a nossa última visita por lá - há mais de 50 anos - possam ter sobrevivido em áreas protegidas nos polos lunares, abrigados por crateras.
"Uma das coisas mais impressionantes que nossa equipe descobriu é que, dada a pesquisa recente sobre os intervalos em que certa vida microbiana pode sobreviver, pode haver nichos potencialmente habitáveis para essa vida em áreas relativamente protegidas em alguns corpos sem ar", afirmou Prabal Saxena, pesquisador do Goddard Space Flight Center da Nasa, em entrevista ao site Space.
A agência espacial, inclusive, estuda no momento 13 possíveis lugares para o futuro pouso na Lua na missão Artemis. Alguns cientistas defendem que o local escolhido deve levar em consideração a maior chance de ter vida microbiana, facilitando assim as análises do local.
O polo sul lunar pode ter as características necessárias para que os microrganismos consigam ter sobrevivido - e até terem crescido, segundo Saxena.
"Vemos os humanos como o vetor [de transferência de micróbios] mais provável, diante dos extensos dados que temos sobre nossa história de exploração e o registro de impacto como uma segunda fonte terrestre primitiva, embora menos influente", disse Heather Graham, geoquímica orgânica da Nasa, que também é membro da equipe de estudo.
Plano futuro para a Lua
A expectativa da Nasa é ter uma base humana por lá.
No futuro, a Lua pode servir como um ponto de parada para que viagens mais longas possam ocorrer, como chegar em Marte, por exemplo.
Nasa cria habitat para simular vida em Marte
Estima-se que, somente até 2025, o programa Artemis custe cerca de US$ 93 bilhões (cerca de R$ 480 bilhões) ao governo dos Estados Unidos.
*Com informações do site Futurism
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