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Twitter e Elon Musk são acusados de dever R$ 2 bilhões a ex-funcionários

O processo ainda convida qualquer pessoa que tenha sido demitida do Twitter desde que Musk assumiu a empresa para ingressar na ação legal. - Dado Ruvic/Reuters
O processo ainda convida qualquer pessoa que tenha sido demitida do Twitter desde que Musk assumiu a empresa para ingressar na ação legal. Imagem: Dado Ruvic/Reuters

Colaboração para o UOL, em Salvador

12/07/2023 23h06Atualizada em 13/07/2023 11h39

Uma ex-funcionária do Twitter denunciou hoje que a empresa e seu proprietário, Elon Musk, se recusam a pagar a ela e outros ex-colegas uma indenização que pode chegar a US$ 500 milhões (R$ 2,4 bilhões).

O que aconteceu:

Segundo a revista Forbes, Courtney McMillan, que trabalhou no Twitter entre 2020 e 2023, entrou hoje na Justiça dos EUA com uma ação coletiva acusando o Twitter e Musk de violar lei federal ao negar o pagamento da indenização.

Em 2019, a empresa teria prometido aos funcionários que, se fossem demitidos, receberiam 2 meses de seu salário-base mais uma semana de pagamento para cada ano completo de serviço. Funcionários mais experientes, como McMillan, receberiam 6 meses de salário.

Porém, quando Musk assumiu o comando do Twitter, em outubro do ano passado, ele teria decidido não pagar a indenização prometida, dando apenas um mês de salário a alguns funcionários.

A ação chama a indenização do Twitter de "uma fração do que os funcionários têm direito" de acordo com o plano de indenização da empresa, estimando que "os funcionários demitidos têm direito a nada menos que US$ 500 milhões".

De acordo com a revista, o processo ainda convida qualquer pessoa que tenha sido demitida do Twitter desde que Musk assumiu a empresa para ingressar na ação legal.