Prazer para todos: estes sex toys funcionam em sincronia e até como bateria
Muitas das inovações exibidas na CES (Consumer Eletronic Show), uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, envolvem TVs inusitadas, protótipos de carros elétricos deslizando em palcos enormes e robôs para facilitar uma série de coisas. Agora, uma categoria de dispositivos que fez sucesso na edição deste ano não tem nada a ver com isso: os sex toys.
Três empresas de diferentes países atraíram a atenção em seus estandes na última semana ao lançar e/ou mostrar modelos de vibradores e masturbadores com muita tecnologia embarcada. Alguns funcionam com sistemas de inteligência artificial para otimizar o prazer.
Sincronia para casais que estão longe
A empresa norueguesa Ohdoki apresentou dois modelos de sex toys:
- Oh: para pessoas com vagina
O aparelho tem diferentes modos de intensidade, que vibram a partir de ondas sonoras. Ao conectar com o aplicativo para celular, ele consegue ainda vibrar conforme o ritmo das músicas tocadas no telefone, explicou o brasileiro Thiago Pires, porta-voz da empresa.
O modelo começará a ser vendido até o meio do ano nos Estados Unidos por US$ 149. Não há previsão para a venda dele no Brasil —mas isso não está descartado, segundo Pires.
- The Hand simula a masturbação no pênis
Não é um lançamento, mas ele ganhou a atenção na feira diante de sua versatilidade.
O aparelho tem sistema que permite mudar a velocidade e amplitude de movimentos. O órgão sexual deve ser posicionado dentro de uma estrutura chamada de capa (existem até 10 opções de texturas diferentes). O uso do lubrificante é recomendado. A bateria dura em média até 2h.
- Sincronia para todos
O recurso mais interessante é que os dois podem ser acionados e sincronizados à distância e ao mesmo tempo. Basta configurá-los via aplicativo e um casal pode dar e receber prazer, mesmo em espaços físicos diferentes (como em uma viagem). Ambos funcionam com aplicativo e sistema wi-fi.
Sugador de clitóris que carrega o celular
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Quero receberO sugador de clitóris Pulse Galaxie, da empresa Svakom, que comercializa produtos no Brasil, tem mais de uma função.
Além das tradicionais vibrações, parte de sua estrutura ainda funciona como uma bateria externa.
Ou seja, você pode carregar o seu celular via um cabo USB-C. E não termina por aí. Essa mesma parte funciona como um pequeno projetor de luz. Vendido nas cores lilás e preta, ele custa US$ 109 nos Estados Unidos.
A marca também exibiu um masturbador que funciona ainda com vídeos interativos. Ou seja, ele reconhece padrões de movimento do vídeo e se movimenta em diferentes velocidades conforme as cenas passam. Pode ser usado sem fios e a bateria dura uma média de duas horas.
Segundo Alexandro Faynerol, diretor de vendas da companhia, a versão chegará ao Brasil em até três meses. O executivo acrescentou que o mercado nacional ainda é conservador para sex toys para quem têm pênis. Contudo, é um setor em expansão.
Combate à ejaculação precoce
Alejandro Antequera Perez, diretor de operações da Myhixel, explicou que sua companhia deseja que seu produto vá além de um masturbador.
Sexólogas e pesquisadores o desenvolveram também para ajudar a combater a ejaculação precoce através de análises de uso do aparelho e recomendações de dentro de exercícios para o usuário. "Funciona com um programa de treinamento criado para ajudar a controlar a ejaculação", explicou.
Ele possui um sistema de aquecimento para simular o calor do corpo humano, além de um aplicativo que oferece dicas de nutrição, meditação e bons hábitos.
A partir do uso, ele também irá reconhecer padrões e usará a inteligência artificial para oferecer dicas de como a pessoa pode ter a melhor experiência ao usar o aparelho.
*A jornalista viajou a convite da LG.
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