Hoje é dia de Lua Cheia Rosa; saiba como observar o fenômeno

Esta terça-feira (23) é dia de Lua Cheia Rosa. Mas não se engane: apesar do nome, o evento não representa uma mudança na cor do satélite e sim a "chegada" da fase cheia da Lua em todo mês de abril.

O que é a Lua Cheia Rosa?

Esse "evento" foi criado por povos norte-americanos para celebrar a chegada da primavera no Hemisfério Norte após um inverno rigoroso, fazendo referência a uma flor cor-de-rosa, conhecida como phlox da montanha — nativa dos Estados Unidos e uma das primeiras a florescer na nova estação.

Como não representa uma mudança no comportamento da Lua, sua observação pode acontecer sem equipamento especial. No Hemisfério Sul, acabamos de entrar no outono, então a analogia ligada à estação também não faz muito sentido.

Por aqui, esse evento também é chamado de "Lua da Páscoa", pois acontece na mesma época que a celebração. No ano passado, a Lua ficou cheia em 6 de abril e a Páscoa cristã foi no dia 9. Em 2024, a distância foi bem maior, já que a comemoração aconteceu, para os cristãos, em 31 de março. Já a Pessach, a Páscoa Judaica, está mais alinhada ao evento este ano, acontecendo do pôr do sol de 22 de abril até o entardecer do dia 30.

Como ver?

Nesta terça, a Lua nasce por volta das 17h35, no horário de Brasília, segundo boletim do Núcleo de Estudo e Observação Astronômica do Instituto Federal de Santa Catarina.

Ela deve chegar ao ápice por volta das 20h48, de acordo com o Inmet, atravessando o céu de um lado ao outro até se pôr a oeste, ao amanhecer. Como está em brilho máximo, deve ser fácil observá-la se o céu não estiver encoberto por nuvens.

Use um site ou aplicativo de astronomia pode ver a posição e o horário exato para observá-la na sua cidade. Skywalk, Starchart, Sky Safari ou Stellarium são alguns dos recomendados.

Uma dica de Tilt: sempre tente admirar a Lua na primeira hora após ela nascer, bem próxima ao horizonte, pois efeitos ópticos fazem com que ela pareça ainda maior, por causa da perspectiva com referenciais terrestres (como prédios e árvores), e apresente belas variações de tonalidade (amarelada, alaranjada, avermelhada ou mesmo rosada), devido à interação com a atmosfera e poluentes.

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