Máquinas roubarão seu emprego? Pioneiro, hotel 'demitiu' mais de 100 robôs
Para quem estava com receio de que os robôs fossem substituir os humanos, essa história pode trazer um pouco de paz.
O Henn-na Hotel, no Japão, era conhecido por atender seus visitantes de um jeito diferente: em vez de recepcionistas humanos, eram robôs que trabalhavam.
Com o tempo, os robôs simplesmente pararam de funcionar. Teve robô que quebrou, teve robô que não conseguia subir escada? E depois disso sabe o que tiveram que fazer? Contratar uma equipe humana para o hotel
Dario Centurione, influenciador do Almanaque SOS, em vídeo publicado no perfil Brasil do Futuro
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Além de robôs com aspecto humano, o hotel possuía até mesmo recepcionistas em versão dinossauro.
Agora, fala a verdade: você de madrugada precisando de uma ajuda, vai perguntar para um dinossauro?
Dario Centurione
O hotel implementou esse conceito em 2015. A empresa esperava que o custo com as máquinas caísse com o passar do tempo. Isso tornaria a operação mais barata do que arcar com os gastos de uma equipe humana.
"Nós acreditamos que esse é o futuro dos hotéis em países que sofrem com a diminuição da população", contou uma funcionária da empresa que administra o hotel à revista The Economist.
Contudo, a derrocada veio quatro anos depois, em 2019. A proposta não vingou e mais de 100 robôs foram "demitidos". Entre os principais problemas enfrentados pelos robôs estavam a dificuldade para subir escadas e a incapacidade de responder dúvidas complexas.
Só de ver a fragilidade desses robôs, você percebe que com certeza iriam precisar de ajuda humana
Dario Centurione
Além dos recepcionistas, o hotel também contava com robôs dançarinos para entreter os visitantes.
O jeito, por enquanto, vai ser manter pessoas carregando malas e respondendo a perguntas de clientes. Devido ao mau resultado, Dario Centurione deu o selo "Inovou demais, campeão", com aquele ar bem irônico:
Inovou demais que precisou voltar duas casas
Dario Centurione
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