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'Anel inteligente me ajudou a engravidar após detectar aborto espontâneo'

Olivia Gardelink engravidou com a ajuda do Oura Ring Imagem: Arquivo pessoal

Colaboração para Tilt, de São Paulo

30/06/2024 04h00

Olivia Gardelink, 32, já tinha um filho quando decidiu tentar ter outro bebê. Entusiasta dos "wearables" (dispositivos vestíveis), como diz, investiu em um Oura Ring, um anel inteligente de uma empresa finlandesa, para acompanhar seu ciclo menstrual.

E funcionou. Logo no primeiro mês, com a ajuda do aplicativo Natural Cycles, aprovado pelo governo dos EUA como uma alternativa tecnológica de controle da fertilidade, o anel inteligente indicou um aumento lda temperatura corporal e da frequência cardíaca basal (batimentos por minuto no repouso), sinais de gravidez.

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App Natural Cycles Imagem: Reprodução

Mas, passadas algumas semanas, Olivia estranhou ao ver que esses números começaram a cair.

"Depois disso, comecei a sangrar e descobri que tinha perdido o bebê", conta a gerente de marketing que vive em Michigan (EUA).

A tecnologia antecipou o que havia acontecido.

Olivia então passou a acompanhar, pelos índices do app, os seus níveis de hormônio luteinizante (conhecido pela sigla LH). Quando eles sobem, em geral, é um indicativo de que a mulher está ovulando.

"Eu não tinha certeza de quando voltaria a ovular após o aborto espontâneo. Então, continuei me testando e usando o Oura Ring, e detectei dois picos de LH com um intervalo de uma semana entre eles. Eu não ovulei depois do primeiro, o que foi confirmado pelo meu Oura Ring, porque minha temperatura não subiu", conta.

"E aí, uma semana depois, eu tive um segundo pico, e o Oura confirmou que eu tinha iniciado a ovular. Eu fiquei só esperando para ver o que acontecia", continua. "Depois de dez dias mais ou menos, como minha temperatura ainda estava alta, eu fiz um teste de gravidez e deu positivo!"

O quadro se confirmou com testes clínicos.

Oura ring Imagem: Divulgação

O que é o Oura Ring

Na aparência, ele é um anel. Mas possui funções que lembram um smartwatch ou uma pulseira inteligente.

Por não ter tela, envia os dados captados para um aplicativo de celular.

É possível, por exemplo, acompanhar a qualidade do sono a cada noite, vendo a alternância de cada fase do ciclo.

Também monitora o oxigênio no seu sangue, o que é útil para indicar algum problema respiratório —o que, aliás, o tornou popular nos EUA durante a pandemia de coronavírus.

Outros índices que o anel coleta incluem o nível de atividade, a frequência cardíaca e a temperatura corporal.

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