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IA da Meta: novo robô vai mudar como você usa WhatsApp e Instagram

Ruam Oliveira

Colaboração para Tilt, de São Paulo

02/07/2024 04h05

Mesmo com o ChatGPT, nem todo mundo usa inteligência artificial. Mas isso está prestes a mudar. A Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, traz ao Brasil a partir de julho suas soluções de inteligência artificial para esses aplicativos.

No podcast Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas desta semana, os apresentadores Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz explicam como funcionará a IA da Meta. Para eles, a estreia tem o poder de popularizar o uso de IA no Brasil, já que WhatsApp e Instagram são alguns dos aplicativos mais usados no país.

Vai transformar o paradigma de como entendemos ser a dimensão de IA no Brasil hoje
Helton Simões Gomes

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Com a IA da Meta, é possível realizar pesquisas na internet, criar imagens ou tirar dúvidas. Para acionar esse assistente pessoal, basta usar o campo de busca do aplicativo. A Meta ainda não anunciou qual deve ser o comando oficial. Também haverá um site próprio, semelhante ao de ChatGPT e Gemini, para o usuário interagir por meio de comandos.

Além disso, cada aplicativo vai contar com funções específicas. No Facebook, por exemplo, um botão em posts permitirá acionar o assistente de IA para trazer mais informações sobre aquele conteúdo.

No WhatsApp, você pode ter uma conversa específica com a IA e pedir para ela criar conteúdos, mas o mais legal é você pode chamá-la em uma conversa com outra pessoa
Diogo Cortiz

Convidar a IA para dentro de uma conversa muda a dinâmica das interações entre as pessoas, afirma Diogo. Para ele, isso deve potencializar coisas boas, mas também envolver diversos desafios.

O principal desafio de qualquer empresa que desenvolve inteligência artificial é que o ser humano é imprevisível e pode pensar num prompt [comando] que ninguém pensou antes
Diogo Cortiz

Além disso, outro desafio será adequar a resposta de uma plataforma treinada em inglês para as interações de brasileiros falando variações regionais do português.

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O que a Bahia tem? Muita coisa, mas não um Will Smith local. O criador de conteúdo Naio Barreto, 30, chamou a atenção do astro de Bad Boys. Muito parecido com o Will de verdade, ele foi filmado acompanhado de um colega parecido com o ator Martin Lawrence em um ponto de ônibus.

Mas a verdade é outra. Ainda que as imagens digam o contrário, ele é apenas remotamente parecido com o ator. O segredo é o deepfake, técnica que usa IA para modificar imagem e voz.

Tem gente que usa um filtro para fazer harmonização facial, o cara usou para parecer o Will Smith. Eu prefiro esse uso
Helton Simões Gomes

Para detectar conteúdos criados com IA, a Meta pede a criadores para incluir uma etiqueta nos conteúdos feitos com essa tecnologia. Além disso, a empresa criou uma detecção automatizada desse material.

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Sabe aqueles rótulos contidos em embalagens nos maços de cigarros informando que há risco de doenças? A maior autoridade médica dos Estados Unidos propõe fazer algo similar, mas para as redes.

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DEU TILT

Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana completo:

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