Nintendo abre processos contra 'cérebros' por trás da pirataria de jogos

A Nintendo, após derrubar o emulador Yuzu, não quer dar trégua aos 'piratas' e agora mira em indivíduos que facilitam o acesso a jogos ilegais. Dois processos foram abertos pela empresa japonesa, um deles contra James Williams, conhecido como Archbox no Reddit.

Archbox, segundo a marca, é o cérebro por trás de diversas lojas online de jogos piratas e ainda moderador da comunidade r/SwitchPirates, que ensina a piratear o console. O acusado se autodenominava um "pirata" e afirmava não pagar US$ 50 por um jogo da empresa.

O outro processo é contra Ryan Daly, apelidado de "Homebrew Homie", que vendia consoles modificados para rodar jogos piratas. A empresa japonesa já havia alertado Daly no passado, mas ele não cumpriu o acordo de parar a venda dos consoles.

Daly é acusado de vender hardware modificado e Mod Chips, que permitem rodar jogos piratas em consoles originais. Os consoles vendidos por ele ainda vinham com jogos piratas pré-instalados, incluindo títulos populares como Super Mario, The Legend of Zelda e Metroid.

O réu não apenas oferece hardware e firmware para criar e jogar jogos piratas, mas também fornece a seus clientes cópias de jogos piratas da Nintendo trecho da acusação da Nintendo

Normalmente, quando um cliente compra um console hackeado ou os serviços de evasão, o réu pré-instala no console um portfólio de jogos piratas prontos para jogar, incluindo alguns dos títulos mais populares da Nintendo, como Super Mario, The Legend of Zelda e Jogos Metroid", diz um trecho do processo.

A Nintendo busca uma indenização milionária em ambos os processos, pelos danos causados à empresa. A gigante dos games está disposta a ir até o fim na luta contra a pirataria, defendendo seus direitos e a integridade de seus jogos.

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