TikTok e Instagram avisando que afetam saúde mental? Médico defende que sim
Sabe aqueles rótulos contidos em embalagens de cigarros informando que há risco de doenças? A maior autoridade médica dos Estados Unidos propõe fazer algo similar, mas para as redes sociais. Vivek Murthy, cirurgião-geral dos Estados Unidos, vai pressionar o Congresso norte-americano para obrigar essas plataformas a exibir avisos de que fazem mal à saúde mental de adolescentes. O alerta seria voltado aos pais.
O assunto foi discutido no Deu Tilt, podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, apresentado pelos colunistas do UOL, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes.
As coisas mudaram muito nos últimos dez anos, tivemos uma inserção cada vez maior de algoritmos e mudança de design para manter as pessoas consumindo conteúdo dentro das plataformas. Se o Vivek Murthy tivesse feito esse rolê há dez anos atrás, como estaria o universo digital hoje?
Diogo Cortiz
A solicitação de Vivek diz respeito à saúde mental apenas de adolescentes, porque que, em tese, crianças não são autorizadas a ter perfis em redes sociais. A idade mínima para entrar é 13 anos.
É um argumento muito importante para os pais que querem monitorar o que os filhos fazem por ali e entender melhor quais os efeitos da interação nas redes sociais para a cabeça desses jovens
Helton Simões Gomes
Os apresentares argumentam que, se a solicitação tivesse sido feita há alguns anos, muitos familiares pensariam um pouco mais antes de permitir que seus filhos utilizem as redes.
A discussão sobre telas também já estaria muito mais avançada do que hoje em dia. Talvez estivéssemos discutindo se faz sentido adolescentes usarem telas"
Helton Simões Gomes
A dupla considera que, caso sejam implementados, os avisos não vão impedir que as pessoas usem as redes sociais. Contudo, podem abrir espaço para uma maior compreensão dos efeitos das plataformas na vida dos jovens.
WhatsApp e Instagram: IA da Meta muda uso dos apps no Brasil
Mesmo com o ChatGPT, nem todo mundo usa inteligência artificial. Mas isso está prestes a mudar. A Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, traz ao Brasil a partir de julho suas soluções de inteligência artificial para esses aplicativos. É a IA da Meta.
Para Diogo e Helton, a estreia tem o poder de popularizar o uso de IA no Brasil, já que WhatsApp e Instagram são alguns dos aplicativos mais usados no país.
Vai transformar o paradigma de como entendemos ser a dimensão de IA no Brasil hoje
Helton Simões Gomes
Com a IA da Meta, é possível realizar pesquisas na internet, criar imagens ou tirar dúvidas. Para acionar esse assistente pessoal, basta usar o campo de busca do aplicativo. A Meta ainda não anunciou qual deve ser o comando oficial. Também haverá um site próprio, semelhante ao de ChatGPT e Gemini, para o usuário interagir por meio de comandos.
'Will Smith da Bahia' era fake: redes estão flagrado quem usa IA
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Quero receberO que a Bahia tem? Muita coisa, mas não um Will Smith local. O criador de conteúdo Naio Barreto, 30, chamou a atenção do astro de Bad Boys. Muito parecido com o Will de verdade, ele foi filmado acompanhado de um colega parecido com o ator Martin Lawrence em um ponto de ônibus.
Mas a verdade é outra. Ainda que as imagens digam o contrário, ele é apenas remotamente parecido com o ator. O segredo é o deepfake, técnica que usa IA para modificar imagem e voz.
Tem gente que usa um filtro para fazer harmonização facial, o cara usou para parecer o Will Smith. Eu prefiro esse uso
Helton Simões Gomes
Para detectar conteúdos criados com IA, a Meta pede a criadores para incluir uma etiqueta nos conteúdos feitos com essa tecnologia. Além disso, a empresa criou uma detecção automatizada desse material.
DEU TILT
Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana completo.
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