Brasileiros criam plástico de cana e bananeira e que se decompõe em 30 dias
O plástico é um dos grandes problemas ambientais, mas o brasileiro segue no páreo para encontrar soluções inovadoras para ele.
Pesquisadores do Instituto de Pesquisa em Bioenergia, da Unesp de Rio Claro (SP), criaram um bioplástico a partir de folhas de bananeira e bagaço de cana-de-açúcar e de goiaba.
O Brasil, sendo o quarto país do mundo que mais produz resíduos plásticos, é também um dos pioneiros na pesquisa para criar bioplásticos
Ana Bonassa, do Nunca Vi 1 Cientista
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O material é mais resistente e flexível e pode ser usado em larga escala na indústria.
Estimativas apontam que entre 1950 e 2011 mais de 6 bilhões de toneladas de plástico viraram lixo. Como método de comparação, isso equivale a 16 mil estádios de futebol abarrotados. Só 9% foi reciclado desse volume.
O bioplástico criado pelos pesquisadores da Unesp soluciona uma das grandes questões do material: a decomposição ocorre de 3 a 30 dias. A diferença é grande: plásticos convencionais levam de 90 a 700 anos para desaparecer por completo.
A gente nem precisa fazer muita conta aqui pra entender os benefícios do uso de um plástico biodegradável em diversas áreas da indústria, e o impacto a longo prazo que uma troca do plástico pelo bioplástico pode trazer pro meio ambiente
Ana Bonassa, do Nunca Vi 1 Cientista
A cientista aponta que projetos assim dão certa esperança quando o assunto são soluções sustentáveis.
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