Biodegradável e 'árvore da vida': brasileiros patenteiam isopor amazônico

O isopor é amplamente utilizado, mas não é muito amigo do meio ambiente. Tanto é que demora aproximadamente 400 anos para se decompor.

Buscando soluções sustentáveis ao painel térmico, pesquisadores da USP e da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará) desenvolveram o "isopor da Amazônia". O nome foi dado porque ele é feito com miriti, planta presente na região Norte e usada no artesanato local.

O miriti, que é chamado também de palmeira de buriti, é conhecido como 'árvore da vida, porque todo o seu material pode ser aproveitado. As folhas, palha e frutos são muito utilizados no artesanato, na confecção de roupas e até na alimentação
Ana Bonasa, Nunca Vi 1 Cientista

  • Quer acompanhar as inovações científicas e tecnológicas com aquele tempero brasileiro? Fique de olho na nossa cobertura do que está sendo criado no país e que pode mudar o mundo em Brasil do Futuro, no nosso Canal do WhatsApp, no Instagram e no TikTok.

A proposta com o projeto de isopor biodegradável é principalmente reduzir os impactos ambientais.

Um objetivo secundário é possibilitar que as comunidades locais aprendam a extrair o material, processá-lo e só então vender ao setor privado.

Alessandra Batista, engenheira florestal encarregada do projeto, comenta que a equipe tem uma preocupação de trazer a sustentabilidade para todas as fases do material, desde o processamento até a cola a ser usada.

Com a ideia do isopor amazônico patenteada, o próximo passo é produzir em escala industrial.

Continua após a publicidade

Tendo os buritizais como fonte de renda, as comunidades podem prosperar e aumentar a preservação desse material tão rico e importante para o próprio sustento
Ana Bonasa, Nunca Vi 1 Cientista

Deixe seu comentário

Só para assinantes