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Google já matou quase 300 serviços, mas deixa esses 4 no ar sem explicação

Colunistas de Tilt e Colaboração para Tilt

10/11/2024 05h30

Você já deve ter tido a experiência de usar um aplicativo ou serviço que, do nada, deixou de existir. Quem é expert em lançar as coisas no esquecimento é o Google. Quase 300 aplicações e serviços da empresa habitam agora somente a memória dos usuários.

O site "Killed by Google", que literalmente quer dizer "morto pelo Google", compila todas as funcionalidades, apps e serviços que a gigante já enterrou ao longo dos anos. Em Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes explicaram por que a empresa mata tantos de seus produtos.

Diogo ainda se ressente pelo fim do Google Reader, encerrado em julho de 2013. A justificativa da instituição para o fim da aplicação foi o crescente desuso desse serviço.

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O critério [para a exclusão desses apps] é: já existem serviços muito mais populares e o Google não precisa desses serviços para ampliar seu ecossistema e gerar valor para as pessoas
Helton Simões Gomes

Mas, se isso é verdade, por que a empresa ainda deixa no ar sem explicação quatro aplicativos que possuem substitutos naturais e aparentemente poucos usuários?

Veja o caso do GBoard, teclado inteligente do Google. Trata-se de um aplicativo à parte que era famoso antes da existência do Swype, mas como os novos teclados vêm com a funcionalidade de arrastar para escrever, Helton acredita que ele deixará de ter serventia em breve.

Outro aplicativo ainda no ar, mas talvez por pouco tempo é o Photoscan, que escaneia e melhora fotografias antigas, removendo imperfeições.

Um aplicativo que chocou Diogo Cortiz pela premonição de encerramento foi o Snapseed. A ferramenta de edição de fotos, usada por Cortiz, está aparentemente com os dias contados.

Diogo, desculpa te contar, mas você vai virar viúva de outro serviço
Helton Simões Gomes

Você do Google que está nos ouvindo, faça uma manifestação a favor de manter o Snapseed. Ele é muito bom, por que iriam matar?
Diogo Cortiz

A última das ferramentas que possivelmente vai deixar de existir, segundo Helton Simões Gomes, é o Google Voice, que basicamente realiza ligações telefônicas. Um detalhe: ele só funciona nos Estados Unidos.

Ah, pelo amor de Deus, esse pode ir de arrasta pra cima!
Diogo Cortiz

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A operação especial "Joint Special Operation Command", do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, atua fortemente contra terrorismo e agora quer encher as redes sociais com pessoas falsas criadas por meio de inteligência artificial. E como isso combate o terrorismo?

A ideia deles é influenciar comportamentos ou entender como os usuários se comportam e então trabalhar com grupos que têm probabilidade maior de estar planejando atos terroristas. É uma nova forma de inteligência
Diogo Cortiz

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O reconhecimento facial já foi bombardeado de críticas no passado. Mas os tempos mudaram —pelo menos é isso o que a Meta quer que você acredite. A empresa de Mark Zuckerberg abandonou a tecnologia há três anos, mas voltou atrás e, dessa vez, vai usar a ferramenta de uma maneira diferente.

Tem a ver com vídeos estranhos que circularam nas redes recentemente. Você já deve ter visto um deles, que mostra o médico Drauzio Varella vendendo o "Ultramaxx Gold", um produto voltado para disfunção erétil. Impulsionado nas plataformas da Meta, o vídeo usa sem autorização a imagem de Varella.

Qualquer pessoa que acordou de 2020 para cá já foi alvo de um golpe envolvendo celebridades
Helton Simões Gomes

DEU TILT

Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana completo.

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