Conteúdo publicado há 27 dias

The Guardian abandona conta no X por considerar a plataforma 'tóxica'

O jornal britânico The Guardian anunciou nesta quarta-feira (13) que não irá mais alimentar a sua conta na rede social X (antigo Twitter), de Elon Musk.

O que aconteceu

O anúncio foi feito em nota publicada no site e também no perfil do jornal no X. "Achamos que os benefícios de estar no X agora são superados pelos malefícios, e nossos recursos podem ser melhor utilizados promovendo nosso jornalismo em qualquer outro lugar", diz o texto.

O jornal afirma que já considerava a decisão há tempos devido ao "conteúdo perturbador frequentemente promovido ou encontrado na plataforma". Segundo a nota, as eleições presidenciais americanas deste ano serviram para reforçar que "o X é uma plataforma de mídia tóxica e que o seu dono, Elon Musk, está usando sua influência para moldar o discurso político."

As mídias sociais podem ser uma ferramenta importante para as organizações de notícias e nos ajuda a alcançar novas audiências mas, neste ponto, o X agora cumpre um papel diminuído na promoção de nosso trabalho. Nosso jornalismo está disponível e aberto para todos em nosso website. The Guardian, em nota

Somente na conta principal, o The Guardian tinha mais de 10 milhões de seguidores. A decisão vale para todas as contas oficiais do jornal na plataforma. Os perfis não serão apagados, mas deixarão de ser alimentados.

Conta principal do The Guardian no X tem mais de 10 milhões de seguidores
Conta principal do The Guardian no X tem mais de 10 milhões de seguidores Imagem: Reprodução/X

Na nota, o The Guardian também afirmou que os repórteres poderão continuar usando a plataforma e incorporar publicações do X em artigos. Nada muda sobre o compartilhamento de matérias do jornal por usuários na rede social de Musk.

Nesta terça-feira (12), o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou Elon Musk como chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos em seu novo governo. O dono do X foi uma presença forte durante a campanha vitoriosa de Trump, e investiu cerca de US$ 200 milhões.

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