Pentágono recebeu mais de 700 novos relatos de óvnis; alguns sem explicação

O Pentágono recebeu centenas de novos relatos relacionados ao aparecimento de óvnis (objetos voadores não identificados), incluindo casos sem explicação e que desafiam a ciência.

O que aconteceu

Foram 757 relatos de avistamentos de óvnis, segundo o relatório anual publicado neste ano. O documento, divulgado pelo Departamento de Defesa na quinta-feira (14), mostra que dados foram coletados entre maio de 2023 e junho de 2024.

Dos novos relatos, quase 49 já foram classificados como itens cotidianos, como balões, pássaros ou drones. O relatório descreve que 243 casos de itens aparentemente comuns estão pendentes de revisão final, enquanto 444 foram arquivados devido à falta de dados ou evidências que permitiriam aos investigadores determinar sua origem.

Mas os 21 casos restantes ainda não foram plausivelmente explicados, exigindo dados e análises adicionais. O pesquisador Jon Kosloski, diretor do AARO (Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios), afirmou à CNN que essas ocorrências permanecem sem explicação. "Casos interessantes que eu - com minha formação em física e engenharia - não entendo, e não conheço mais ninguém que os entenda também."

Diversas aparições de óvnis ocorrem perto de bases militares e instalações de segurança nacional. "Relatos de fenômenos anômalos não identificados, particularmente perto de locais de segurança nacional, devem ser tratados com seriedade e investigados com rigor científico pelo governo dos EUA", disse Jon Kosloski.

O governo dos EUA tem feito um esforço para catalogar, rastrear e investigar os objetos voadores não identificados. Em 2022, o Departamento de Defesa dos EUA anunciou a criação de um escritório para rastrear objetos voadores não identificados, o AARO.

Kosloski reiterou que não encontrou nenhuma evidência de atividade alienígena. "Também é importante ressaltar que, até o momento, o AARO não descobriu nenhuma evidência verificável de seres, atividade ou tecnologia extraterrestre", afirmou. "Nenhum dos casos resolvidos pela AARO apontou para capacidades avançadas ou tecnologias inovadoras", acrescentou.

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