Polícia Civil de SP recupera 8,5 mil celulares roubados e prende 32 pessoas

A Polícia Civil de São Paulo recuperou 8,5 mil celulares roubados. Chamada de Big Mobile, a operação prendeu 32 pessoas suspeitas de receptação. Uma força-tarefa vai tentar localizar donos dos aparelhos para devolvê-los.

O que aconteceu

Operação mirou comércios que vendiam celulares com indícios de roubo ou furto. Os estabelecimentos vendiam telefones ou eram assistências técnicas de aparelhos, e a maioria deles ficava no Centro de São Paulo. A ideia, porém, é tentar expandir para todo o Estado.

Para encontrar os locais, a polícia se baseou em informações fornecidas por vítimas. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil Artur Dian, as vítimas avisam os locais que os celulares estão apontando com a localização. Além disso, boletins de ocorrência contam com o Imei - identificação única de cada aparelho - o que permite saber se o aparelho foi furtado ou roubado.

Operação Big Mobile teve duas fases e já soma 8,5 mil aparelhos recuperados. A primeira fase foi deflagrada no fim de semana, e recuperou 275 aparelhos e prendeu sete suspeitos pelo crime de receptação. A segunda, realizada na última segunda-feira, recuperou 8,3 mil aparelhos.

Força tarefa vai analisar aparelhos e tentar devolver para donos. De acordo com a polícia, equipe verificará o Imei dos celulares e boletins de ocorrência. Ao conseguir detectar a vítima, ela será contatada e o telefone devolvido.

Mais de 39 mil celulares de origem ilícita foram recuperados em 2024 em toda a capital. Desses, segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), 36 mil foram devolvidos. Ao todo, 370 suspeitos foram presos durante o ano passado.

Polícia pede que pessoas façam boletim de ocorrência em caso de furto ou roubo de celular. Ao dar detalhes sobre localização e o Imei (item necessário para registrar o b.o.), isso facilita a busca e a eventual devolução do dispositivo.

*Com Estadão Conteúdo

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.