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Time e problemão: as 5 características de startups que encantam o Google

Colunistas de Tilt e Colaboração para Tilt

09/01/2025 05h30

(Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre tecnologia no podcast Deu Tilt. O programa vai ao ar às terças-feiras no YouTube do UOL, no Spotify, no Deezer e no Apple Podcasts. Nesta semana, o assunto é: Investimento em 30 segundos; o que o Google ama em startups; bastidores da aposta do Google empresas de negros no Brasil)

Se estamos falando de uma startup, é de se esperar que a tecnologia seja o fator decisivo, certo? Errado. Esse quesito é apenas o quarto item da lista do Google na hora de avaliar quais empresas iniciantes serão apoiadas.

Em entrevista a Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, André Barrence, head do Google for Startups para a América Latina, conta que a equipe por trás da startup vem em primeiro lugar.

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Tecnologia é um negócio de gente. A tecnologia sempre vai mudar, mas um time bom é capaz de encontrar a tecnologia certa para resolver o problema certo. É a base de tudo
André Barrence

Há fundamentos básicos na hora de escolher qual negócio será apoiado, conta Barrence. A tecnologia é importante, mas qualquer processo começa com pessoas.

Além das equipes, outra característica que a empresa fica atenta é o tamanho do problema que está sendo solucionado. O Google busca startups que queiram resolver "dores grandes, que muita gente sofre", principalmente se o mercado estiver em crescimento.

André Barrence, head do Google for Startups para América Latina Imagem: Reprodução/Canal UOL

Time bom resolvendo problema pequeno não vai conseguir chegar ao máximo de potencial que ele tem
André Barrence

O terceiro item é o mercado. Somente depois de analisar esses três pontos é que a empresa vai reparar na tecnologia. E mesmo aí o fator humano está envolvido. O ideal é trabalhar com empreendedores que entendam do mercado em que a empresa está inserida e quais tecnologias são cruciais naquele segmento.

Além disso, a startup buscada apreciada pelo Google precisa ser escalável. Barrence comenta que é difícil encontrar quem tenha essas cinco características, mas que a empresa costuma investir em startups que têm potencial em desenvolvê-las.

Têm empreendedores incríveis fazendo soluções que não são escaláveis
André Barrence

'Foco no problema': chefão do Google conta segredo para fisgar investidor

Todo empreendedor sonha em receber o investimento de uma empresa como o Google. Se isso acontecer, será André Barrence, head do Google for Startups para América Latina, que estará do outro lado da mesa.

Em entrevista a Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, Barrence relata já ter trabalhado com mais de 2 mil empresas desde 2012, quando começou a atuar no ecossistema de startups.

Na hora de fisgar um investidor, diz ele, vale aproveitar qualquer oportunidade. Até mesmo um passeio de elevador que dure 30 segundos — é o chamado "elevator pitch", no jargão da área, algo como "papo de elevador"

A ideia do 'elevator pitch' vale para qualquer pessoa. Tudo é um processo de persuasão. É você dizer o que é a sua ideia, por que ela importa e por que aquela pessoa deveria se importar. O resultado final é a pessoa sair do elevador com a promessa de 'vamos continuar conversando'
André Barrence

'Intolerância': os ataques após o Google investir em startups de negros

André Barrence, head do Google for Startups para América Latina, contou ao Deu Tilt, podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, os ataques pessoais que ele sofreu após liderar a criação de um fundo de investimento para empresas iniciantes lideradas por pessoas negras.

O ecossistema de startups é acirrado para qualquer fundador, mas é particularmente cruel com empreendedores negros. O Google lançou o chamado "Black Founders Fund" para contornar esse gargalo no acesso a crédito.

O que eu não sabia é que às vezes fazer a coisa que é certa também tem um custo pessoal, porque vivemos em um país e em uma sociedade extremamente polarizada
André Barrence

DEU TILT

Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre as tecnologias que movimentam os humanos por trás das máquinas. O programa é publicado às terças-feiras no YouTube do UOL e nas plataformas de áudio. Assista ao episódio da semana completo.

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