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Stephen Hawking acertou? Em 1995, físico fez previsões ousadas para 2025

Colaboração para Tilt, em São Paulo

27/03/2025 12h30

Em 1995, a emissora britânica BBC instigou cientistas e pensadores renomados no programa "Tomorrow's World" a se aventurarem em uma missão ousada: imaginar como estaria o mundo em 30 anos. O físico teórico britânico Stephen Hawking (1942-2018) estava entre os participantes.

O que ele previu?

Stephen Hawking antecipou o futuro da exploração espacial. Durante o programa, o físico previu que, até 2025, seria possível contar com tecnologia suficiente para minerar asteroides, com empresas privadas liderando missões em busca de metais raros em corpos celestes próximos à Terra.

Físico destacou que o lixo espacial se tornaria uma ameaça crescente. Ele sugeriu, inclusive, soluções criativas, como o uso de um gel ou espuma capaz de desacelerar os fragmentos em órbita.

Mão robótica passa maçã para humano no evento Streetwise Robots Imagem: Andy Rain/EFE

Ele também previu a transformação digital que moldaria as décadas seguintes. Antecipou a onipresença da internet e seu impacto direto na comunicação e no acesso à informação. Hoje isso é algo que parece óbvio, mas em 1995 ainda era um conceito futurista para a maioria da população.

Outro ponto levantado por ele foi o avanço da robótica. Mais um acerto, afinal, robôs já começaram a ocupar território em áreas como a indústria, a medicina e até no atendimento ao público.

Físico britânico Stephen Hawking Imagem: Santi Visalli/Getty Images

Vislumbrou ainda o uso disseminado de assistentes virtuais e dispositivos com chips inteligentes. Stephen Hawking citou uso dessas tecnologias integradas ao cotidiano. De 1995 para cá isso se traduz em celulares, eletrodomésticos inteligentes e assistentes de voz baseados em inteligência artificial.

Hawking ficou conhecido por seu trabalho sobre buracos negros e a origem do universo. Além de suas importantes teorias que mudaram paradigmas na física e cosmologia, teve a trajetória pessoal marcada pela luta contra a esclerose lateral amiotrófica (ELA), que o deixou quase totalmente paralisado. Ainda assim, ele se tornou uma das vozes mais influentes da ciência no século 20.


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