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Tablet da RIM recebe avaliações negativas antes de lançamento

PlayBook, tablet da RIM, em ação; fabricante da Blackberry vai apresentar na próxima terça (17) - Justin Sullivan/Getty Images/AFP
PlayBook, tablet da RIM, em ação; fabricante da Blackberry vai apresentar na próxima terça (17) Imagem: Justin Sullivan/Getty Images/AFP

14/04/2011 18h17

Por Alastair Sharp

TORONTO (Reuters) - O tablet PlayBook, da Research In Motion, computador portátil rival do iPad, parece ter sido lançado antes da hora certa, além de ser limitado por sua dependência de um smartphone BlackBerry, de acordo com análises feitas antes de seu lançamento na América do Norte na terça-feira.

O aparelho de 7 polegadas e compatível somente com WiFi, tem o mesmo preço do tablet líder de mercado da Apple, e enfrenta dura competição de uma série de aparelhos com o software Android, do Google.

A maioria dos que analisaram o tablet ficou impressionada com a capacidade do aparelho de abrir sites baseados em Flash, assim como transmitir imagens de alta definição --como um filme, por exemplo-- para uma TV enquanto rodava algum outro programa em sua própria tela. Essas são duas coisas que o iPad não faz.

Porém, mais atenção foi dada ao que o PlayBook não faz.

Ele precisa de um smartphone BlackBerry para acessar uma rede para celulares ou usar a popular plataforma de mensagens instantâneas da RIM, o BlackBerry Messenger. Se você não tiver um BlackBerry, ele pode usar uma conexão móvel de outro smartphone ou usar a Internet.

"A RIM acabou de fazer um produto com a marca BlackBerry que não pode enviar e-mails", escreveu David Pogue, do New York Times.

A RIM pretende adicionar um aplicativo para videoconferências a fim de aproveitar tanto a câmera frontal quanto a traseira logo depois de lançar o aparelho, assim como recursos de e-mail e aplicativos de organização pessoal e a conexão com celulares posteriormente.

"Mas até lá, não posso recomendar o PlayBook em vez de um aparelho que sobreviva sozinho, exceto para quem nunca sai do lado de um Blackberry", afirmou Walt Mossberg, do Wall Street Journal.

Também havia preocupação com fato de que, dias antes do lançamento do tablet que irá definir a posição da RIM no setor, a companhia esteja liberando atualizações de software para corrigir bugs na plataforma.